Policial nega ter atirado contra agentes do DHPP: “não houve nada demais”

Durante a situação, os policiais reagiram, conseguiram conter o policial e deram voz de prisão contra ele.

Por Felipe Reis e Victor Melo

Em entrevista exclusiva para a Rede Meio Norte, o Policial Civil Juarez de Sousa Pereira, lotado no 22º Distrito Policial, preso na manhã desta quarta-feira (13), suspeito de atirar contra agentes do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro Santa Maria da Codipi, zona Norte de Teresina, negou que tenha trocado tiros com os policiais. 

O delegado Francisco Costa, o Barêtta, diretor do DHPP, afirmou que os agentes do Departamento de Homicídios foram até a residência do policial para cumprir um mandado de prisão contra o neto do policial civil, por suspeita de participação no homicídio praticado contra o frentista Guilherme Santos da Luz, quando foram surpreendidos pelos disparos. 

Policial nega ter atirado contra agentes do DHPP: "Não houve nada demais" (Foto: Rede Meio Norte)

Juarez de Sousa Pereira informou para a reportagem que é policial civil da ativa e possui mais de 40 anos de serviço. Para o repórter Felipe Reis, ele relatou que havia caído e sua arma disparou dentro de seu quarto, no chão. “Eu explico. Não houve nada demais não. Eu não atirei não. Apenas caí e a arma disparou dentro no meu quarto, no chão. Lá dentro da minha casa. Eu ia me ‘coisar’ com mais de 10 homens armados?”, disse em sua defesa. 

Durante a situação, os policiais reagiram, conseguiram conter o policial e deram voz de prisão contra ele. “A equipe repeliu de maneira moderada, mostrado, inclusive, um preparo mais do que o recomendado pelos mecanismos internacionais, porque se não a pessoa que efetuou os disparos estaria morto, mas os policiais o dominaram e tiraram de combate e foi preso em flagrante", acrescentou Barêtta. 

Neto do policial preso por participação na morte de frentista também nega

O neto do policial civil preso por suspeita de participação na morte do frentista, no fim do ano passado, disse que não sabia sobre a morte de Guilherme Santos da Luz. Ele teria entregado a moto utilizada para cometer o assassinato no posto de combustível onde a vítima trabalhava, o que também disse desconhecer. “Se soubesse não tinha nem entregado”, frisou.

Assista à reportagem na íntegra:  

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