A Polícia Civil do Maranhão, através do 1° Distrito Policial de Timon, realizou a prisão preventiva de I.S.S, de 36 anos, acusado de agredir a ex-companheira, sua filha e sua ex-sogra de 69 anos. O cumprimento de mandado de prisão foi cumprido na última sexta-feira (07) e o indivíduo segue recolhido no presídio Jorge Vieira.
Em entrevista à TV Meio Norte, o delegado Michel Sampaio, do 1° DP, explicou que as agressões ocorreram durante uma discussão familiar ocorrida no mês de julho. Durante as agressões, a idosa teve seu ombro deslocado e ficou dias internada.
“No último dia 27 do 7, foi constatado aqui, aparentemente, um crime de violência doméstica em que o acusado veio a perpetrar várias lesões contra alguns familiares. No primeiro momento, pesamos em encaminhar o caso para a Delegacia da Mulher, mas em conversa com a titular da especializada, observamos que alguns indivíduos cito nesse crime de violência doméstica, envolvia indivíduos do gênero masculino e por isso iniciamos ao procedimento a investigação. No dia 6 do 7, o acusado veio durante uma discussão familiar, a agredir o atual companheiro da ex-esposa, veio a agredir sua filha menor de 10 anos de idade e em ato contínuo veio a agredir a ex-sogra de 60 a 61 anos de idade, sendo que na agressão desta última, ele veio a deslocar o ombro esquerdo dela, vindo a ser o motivo dela ficar internada por vários dias. Em função das três vítimas lesionadas, foram constatados exames de corpo e delito no indivíduo adulto, na menina e na idosa”, disse.
Diante disso, com a possibilidade do acusado voltar a cometer as agressões, sua prisão preventiva foi representada e concedida pela justiça.
“Em função de se dar a probabilidade dele voltar a cometer esses crimes, nós presentamos ao juízo criminal pela prisão preventivo deste indivíduo e na última sexta-feira demos o imediato cumprimento, sendo que ele foi encaminhado ao central e posteriormente ao presídio local. Ele também não teve muita tese para se resvalar da agressão feita em desfavor da filha. Tudo bem constado e não tinha como fugir disso. Dado a gravidade do crime e sua natureza, dificilmente o juízo vai soltar ele de imediato”, completou Michel Sampaio.