'Sou inocente', diz jovem preso acusado de matar o Capitão Nogueira

'Sou inocente', diz jovem preso acusado de matar o Capitão Nogueira

Policiais do 13ª Batalhão da Polícia Militar realizaram a prisão, durante este final de semana, de um jovem conhecido no mundo do crime como Lukinha do Ar. O rapaz é acusado de assassinar o Capitão Nogueira, da Policial Militar, na região da zona Norte de Teresina, no último dia 14 de fevereiro.

O comandante Gonçalo, do 13ª BMP, afirmou que foi Lukinha quem arquitetou o crime. “Recebi uma ligação anônima, de que havia um elemento vendendo drogas, na Santa Maria da Codipi. Eu pedi apoio das guarnições e nos deslocamos até o local, onde o encontramos com arma e em posse de entorpecentes. Ele foi reconhecido pelo pessoal que já havia o reconhecido. Foi o Lukinha do Ar quem arquitetou e matou o Capitão”, disse.

De acordo com o comandante, Lukinha foi reconhecido por testemunhas. "Nós, já na favela Dilma Rousseff, prendemos um dos elementos, de nome Pica Pau, que repassou o nome de Lukinha do Ar, que residia na Santa Maria da Codipi. Após isso, passei a investigar, utilizei umas fotos e mostre para uma senhora em frente à residência, onde ele arquitetou e praticou um assalto. A mulher reconheceu e afirmou isso também durante depoimento na Delegacia de Homicídios”, informou.

O comandante declarou que Lukinha, que foi preso em posse de um revólver, teria efetuado os disparos contra o Capitão da Polícia Militar. Segundo ele, logo após o crime, Lukinha ainda saiu empinando o pneu da motocicleta, dizendo que tinha "matado um cachorro".

“Depois que ele matou o Capitão Nogueira, juntamente com o comparsa , que o ajudou no crime e encontra-se preso na Casa de Custódia, nós descobrimos que ele estava dizendo a seguinte frase na favela: 'Olha, um policial me baleou, mas eu matei ele'. O Pica Pau nos disse que ele, Lukinha, empinou o pneu da Pop e disse assim: 'Acabamos de matar um cachorro'. Nós, então, passamos a investigar ele. Porém, desde o dia em que o Capitão foi morto, só agora que ele apareceu”, acrescentou.

O acusado, no entanto, nega todas as acusações. “É mentida. Essas acusações são todas mentira. Eu fui pego passando a chuva ali e estão me forjando. Eu estou com a tornozeleira e eles tem como saber, se eu fiz ou não. Eu não estou praticando mais nada não. Já me incriminaram, pode ter certeza disso. Eu sou inocente”, disse.

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