“Setores da polícia comandaram o vandalismo”, denuncia Themistocles

“Setores da polícia comandaram o vandalismo”, denuncia Themistocles

Nesta quarta-feira (21), manifestantes contrários ao Projeto de Emenda à Constituição (PEC) que limita os gastos públicos do Piauí por 10 anos e à reforma da previdência estadual tentaram invadir o gabinete da presidência da Assembleia Legislativa do Piauí, onde os deputados estaduais, representantes do Ministério Público e do Poder Judiciário discutiam as propostas enviadas pelo Governo do Estado.

Na manhã desta quinta-feira (22/12), o programa Bom Dia Meio Norte recebeu em seus estúdios o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themistocles Filho, que declarou que toda a manifestação foi comandada por setores da polícia do Estado. 

Ele afirmou que já tinha se reunido com vários manifestantes antes do ato. “É bom destacar que todos esses segmentos que estavam lá nós conversamos várias vezes, inclusive antes da manifestação levei os líderes para o Karnak para ser recebido pela Margarete. Eu posso estar equivocado mas em todas as conversas o assunto era aumento salarial, falavam da PEC mas era pouco. Eu não sou contra que o governo dê aumento para ninguém, agora o governo federal perdeu a guerra na mídia e o governo do estado também está perdendo a guerra na mídia. Vários estados atrasaram salários, o governador pediu quase R$ 1 bilhão de recursos emprestados para o governo federal, o estado só arrecada dinheiro se tiver investimento”, declarou. 

“Eu achei gravíssimo o comportamento da polícia militar, podem pedir aumento, mas não agredindo. Setores da polícia militar foi quem comandou esse vandalismo, nós sabemos quem, todos foram identificados, tanto da polícia militar, civil. A Assembleia vai encaminhar para a corregedoria o que aquele cidadão membro da polícia militar fez, teve gente da policia militar graduado comandando a agressão”, denunciou o deputado.

De acordo com ele, Robert Rios quase foi agredido na confusão. “O Robert estava fazendo campanha contra a PEC, um cidadão lá foi dar um murro nele, só não deu porque alguém da segurança impediu. O presidente do tribunal de justiça ficou traumatizado, saiu do local, a agressão foi muito grande e não era necessário porque nos estávamos conversando com todos, nós vamos fazer sessão segunda, terça ou quarta, se o governador deixar a PEC nós vamos votar”, afirmou. 

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