A partir desta terça-feira (16/09), o Bom Dia Meio Norte começará a exibir uma série de entrevistas com os candidatos ao governo do Maranhão. Cada entrevista tem 10 minutos, e nessa primeira ordem quem explanou seus planos e propostas foi o candidato do PSTU, Saulo Arcangeli, que é professor de informática da Universidade Federal do Maranhão, servidor público federal, líder sindical e agora candidato ao Governo do Estado.
Saulo foi logo indagado sobre os pontos de fragilidade do Maranhão que são destaque do PSTU, o candidato destacou que o estado poderia ser muito rico mas não é aproveitado. “Nós temos um estado que poderia ser muito rico, um estado com terras abundantes, com rios, com mar, com povo trabalhador mas infelizmente durante esses últimos anos principalmente desses 50 anos de domínio da oligarquia Sarney o Maranhão continua sendo um dos piores estados do país em relação aos indicadores, e para a gente mudar esse processo temos que mudar esse modelo de desenvolvimento do estado que é um modelo de desenvolvimento para favorecer os ricos.
Temos os piores indicadores na saúde, transporte, abastecimento, então precisamos mudar toda a realidade do estado. Nós achamos importante o processo de mobilização dos trabalhadores, em nossa campanha nós acreditamos na necessidade dos trabalhadores de se organizarem para conseguir avançar em suas lutas. Em junho de 2013 foi muito importante, os trabalhadores foram as ruas reivindicar o que o nosso partido sempre esteve nas ruas reivindicando”, destacou.
Há alguns anos atrás os agricultores do sul do Brasil ocuparam o sul do Maranhão para o cultivo de grãos, na entrevista, o candidato foi indagado sobre o que ele acha do assunto. “Eu acho que esse desenvolvimento é o desenvolvimento que o PSTU defende, temos quase a metade da área plantada do estado do Maranhão com soja e eucalipto, isso não gera alimentos para a nossa população, no Maranhão que já foi o 2° maior produtor de arroz hoje nós importamos arroz do Suriname.
A maioria das culturas do Maranhão foram extintas então a gente defende uma verdadeira reforma agrária, precisamos investir em assistência técnica para a produção, garantia de escoamento da produção de comercialização porque aí sim nós vamos ter um modelo de desenvolvimento diferente.
“A situação dessa região é a situação de todo Maranhão, se a gente for tratar da questão da saúde hoje no estado você não tem condições básicas de saúde, menos de 3% da região tem esgoto sanitário, e o saneamento básico tem uma questão muito básica com a saúde, então a gente precisa desenvolver as regiões, fazer um plano de desenvolvimento desenvolvendo essas culturas.
Por isso que a gente diz que temos que governar para o povo do Maranhão. Eu coloco a nossa alternativa, como uma alternativa socialista temos a nossa candidatura ao governo, o companheiro Marcos Silva ao Senado e colocar para a população a necessidade de mudar, mas mudar de vez porque nós queremos um Maranhão para o povo”, finalizou.
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