O presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Piauí, Luís Alberto Silva, comentou a pressão sobre a PF a respeito da morte da estudante de Direito Fernanda Lages, ocorrida em agosto do ano passado. A instituição começou a investigar o caso após a Polícia Civil do Piauí não conseguir apurar em definitivo as circunstâncias da morte da jovem.
"A gente recebeu com surpresa e revolta essas críticas ao trabalho dos investigadores. Quem ataca a Polícia Federal tem uma mente insana", falou Luís em referência a supostas insinuações de que a PF teria recebido propina para não incriminar o autor do crime. "Não existe nenhuma influência em cima dos policiais. A PF investiga até mesmo o presidente da República, como no caso que derrubou Collor", lembrou.
Luís disse que o sindicato pode se manifestar caso "os ataques" a imagem da instituição sejam mantidos.
GREVE
Luís também falou da greve da categoria. Ele informou que o movimento vai continuar "pelo tempo necessário", mas esclareceu que 30% do pessoal foi mantido e que alguns serviçõs estão funcionando normalmente, como a emissão de passaporte.