Na manhã desta quinta-feira (05), o promotor Benigno Filho esteve nos estúdios do programa Bom Dia Meio Norte para falar sobre o caso Hélio, o comerciante morto por espancamento no bairro Mafrense, zona Norte de Teresina.
As últimas notícias sobre o caso mostraram que o Ministério Público pediu a reconstituição do caso já que Hélio foi assassinado brutalmente por um homem identificado como Alexandre dos Santos Gomes que foi ajudado por sua companheira Suzana, e teve a omissão de socorro do seu amigo Manoel e do policial que estava no estabelecimento na hora do crime.
Ao ser indagado sobre o motivo dessa constituição, o promotor destacou. “O Ministério Público não participou no momento do crime, nós recebemos o inquérito que é presidido por uma autoridade policial, que diga-se de passagem foi muito bem conduzido pelo Zanatta e nos tivemos todo o bojo do processo. Quando eu recebi foi com todas as peças, e comecei a me antecipar porque foi pedido uma prisão temporária do acusado. Quando foi distribuído, esse pedido caiu para a minha promotoria e nós somos três promotores que trabalhamos com homicídio em Teresina. Eu recebi com dois analistas processuais que trabalham no meu gabinete, são concursados fazem parte do quadro da procuradoria formados em direito e nos debruçamos em cima do inquérito para analisar. Eu sou um promotor que trabalho com muita cautela, jamais eu vou colocar o nome de uma pessoa em um papel e assinar ou dizer que ele é culpado se eu não tiver convicção e provas, para depois essa pessoa não ficar exposta a opinião pública”, destacou.
“Eu tinha o Alexandre como o autor principal, eu o denunciei e com minha equipe de trabalho analisamos as periferias do crime. Eu tenho o laudo que foi feito pelos peritos criminais que me dão o cenário estático do crime. Uma coisa é eu estar vendo o laudo parado, eu pedi uma reconstituição porque ela será feita pelos mesmos peritos que fizeram o local do crime com o auxílio de outros, eles vão ler todos os depoimentos das testemunhas, para quando eles forem montar os cenários do crime eles saberem como foi que aconteceu. E aí eu vou ter um laudo em movimento, e é preciso destacar também que eu vou estar presente a essa reconstituição porque no momento eu posso argumentar. Em seguida nós vamos para a fase processual”, disse o promotor.
Sobre a omissão do amigo da vítima, Manoel Silvério, o 'seu Manoel' o promotor destacou. “Nós ainda não o denunciamos por cautela. Eu tenho ainda a fase processual que iniciou com uma denúncia contra o Alexandre. Porque a minha preocupação rápida não foi esperar uma simulação? Eu podia ter esperado. Mas não esperei porque atrás do Ministério Público tem um advogado de defesa. Foi transformado a convenção da temporária em preventiva, então ele agora para ser solto só através de um habeas corpus. Então a nossa primeira providência foi segurar o autor do crime”, relatou.
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