Procurador afirma que PMT entrará com recurso sobre música ao vivo nos bares

Segundo informações, hoje está marcado uma segunda manifestação dos artistas na Avenida Frei Serafim.

Na manhã desta quinta-feira, 11 de fevereiro, o programa Bom Dia Meio Norte conversou com o Procurador Geral do Município, Aurélio Lobão, que falou sobre o decreto da Prefeitura de Teresina e a decisão da justiça de proibir música ao vivo nos bares e restaurantes de Teresina. Segundo informações, hoje está marcado uma segunda manifestação dos artistas na Avenida Frei Serafim.

“Nós temos ainda em vigor o nosso decreto municipal que fez uma disciplina do funcionamento um pouco mais flexível do comércio estabelecendo que os horários para abertura e fechamento do comércio fiquem a cargo de cada setor do mercado, lembrando que vão ter um limite de 9 horas por dia, continua ainda valendo o decreto que estabelece o funcionamento normal dos shoppings de 10h às 22h e o único ponto que houve de modificação no decreto e que de certa forma uma decisão até certo ponto questionável que nossa procuradoria já esta fazendo esforços no sentido do recurso foi em relação aos artistas, a proibição de música ao vivo nos restaurantes e bares”, disse.

Procurador Geral do Município concede uma entrevista ao Bom Dia Meio Norte

O procurador afirmou que a prefeitura trabalha em duas frontes. “Desde o inicio da gestão o prefeito Dr. Pessoa buscou o diálogo, sentou com os empresários da área, sentou com os próprios artistas, mas existem situações que extrapolam a competência do gestor, foi feito o decreto, passou-se uns dez dias com ele em vigor e veio uma decisão bem recente questionando o único inciso que trata da permissão dos artistas de fazerem as suas apresentações em restaurantes, eventos privados que não gerassem aglomeração”, declarou.

“É uma situação que a gente também se sensibiliza, Dr. Pessoa buscou o diálogo com todos os setores envolvidos, todavia a prefeitura foi surpreendida com essa decisão e se tratando de administração publica estamos tentando outras saídas sobre o aspecto administrativo, mas precisamos dar o passo conforme o tamanho da perna, temos que observar com sensibilidade a dificuldade que a classe está passando. Foi uma decisão monocrática do Dr. Hilo, uma pessoa sensível, que entende, só que o decreto foi editado com uma realidade de saúde publica aí o Ministério Público vê outra realidade, quando nós nos manifestarmos no processo em resposta ao recurso vamos levar a realidade apresentada pela Vigilância Sanitária e FMS, a gente precisa entender todo o contexto envolvido”, finalizou.

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