No último dia 26 de agosto o soldado aposentado da Polícia Militar do Piauí, Ribamar Barros, de 60 anos, matou a sua mulher, Maria Luiza de Sousa, 56 anos, a facadas no bairro Parque Itararé, na zona Sudeste de Teresina.
O perito do Instituto de Criminalística, José Luis de Sousa Porto, disse que no local do crime havia muito sangue e projétil de munições de revólver calibre 38, mas que a mulher foi assassinada a facadas.
Os vizinhos não tinham muita familiaridade com o casal. Maria dos Remédios, vizinha da vítima, disse que Maria Luíza era uma pessoa boa e não fazia mal a ninguém. “Ela pediu muito socorro e ajuda e eu fiquei muito nervosa por que ouvi os tiros. A gente sempre ouvia eles discutindo”, declarou.
Nesta segunda-feira (31/08), o sargento da reserva se apresentou na delegacia junto com o seu advogado para se entregar. De acordo com a delegada da mulher, Anamelka Cadena, o acusado já estava sendo monitorado pela polícia. “A gente estava com mandado de prisão desde a sexta-feira, fizemos várias diligências no sentido de localizar ele, só que ontem ele adiantou o trabalho da polícia e veio se entregar na delegacia . Nós demos cumprimento ao mandado de prisão que já tinha sido expedido na sexta, temos mais dois depoimentos para ouvir e finalizar o inquérito e encaminhar para a Justiça”, afirmou.
Ainda de acordo com ela, o acusado não se pronunciou sobre o assunto. “No auto do interrogatório ele preferiu usar do direito constitucional e ficar calado para se manifestar somente em juízo”, disse ela.
Sobre como a vítima foi morta, a delegada relatou. “Nós não recebemos o laudo ainda mas através dos depoimentos e levantamentos ela veio a óbito em decorrência das facadas já que nenhum tiro a alcançou, ele realmente disparou onde ela estava se escondendo mas o que a levou a morte foram as facadas no peito. Casos como esse a gente atá aproveita para reforçar, solicitar as vitimas que venham a delegacia, que denunciem, que procurem seus direitos, durante o depoimento do filho a gente percebe que tudo aconteceu depois de uma pequena discussão e ele chegou a relatar que essas discussões eram comuns então a gente precisa de denuncias para evitar que mais casos aconteçam e virem estatísticas no nosso Estado”, pediu a delegada.