Na manhã desta quinta-feira, 21 de janeiro, o programa Bom Dia Meio Norte, entrevistou o médico infectologista, Carlos Henrique Nery, que falou sobre as dúvidas frequentes sobre a Covid-19 e a imunização.
Ontem, um menino de 11 anos morreu vítima do vírus em Teresina. O médico relata que todos devem tomar cuidado. “Essa é a doença, foi criado durante algum tempo uma certeza que só quem teriam doenças graves eram as pessoas mais velhas ou com comorbidades, mas é sabendo desde o início que as pessoas jovens poderiam pegar e falecer. O que de fato está acontecendo é que as pessoas se expuseram muito durante as eleições e festas de final de ano e levaram o vírus para dentro de casa. É imprevisível, nós não podemos dizer que são só aquelas pessoas com comorbidade que sofrerão, é de acordo com a genética da pessoa que pode ter uma reação inesperada e infelizmente perdemos essa criança”, afirmou.
Quantidade de vacina
Isso vai depender basicamente do fluxo da entrada de insumos para fazer a vacina, existem pelo menos três unidades produtoras de vacina no Brasil, essa taxa que vai determinar a quantidade de pessoas que vai ser vacinada, então se chegar todas as vacinas de uma só vez em pouco tempo, cerca de dois meses, nós teríamos toda a população vacinada e imune. E a imunização só é completada com a segunda dose, três semanas depois da primeira dose, nós estamos no conta gotas, precisamos abrir a torneira, quando muita gente está imune o vírus cai e desaparece, depende da logística, politica, grau de prioridade, uma série de fatores.
Eficácia da vacina
A Coronavac é uma vacina de estrutura clássica similar a vacina da gripe, muito segura, bastante efetiva não ha razão para se temer a vacina, todas são testadas em milhares de pessoas, só libera a vacina, mesmo que seja em caráter emergencial, sob determinados níveis de segurança, elas são muito seguras, são tolices que se espalham por ai, tem que se acreditar na ciência e ir lá tomar a sua vacina, claro que sem furar a fila.