Membros falam sobre reunião do Sistema Carcerário da OAB: “Diagnosticar problemas e apontar soluções”

Membros falam sobre reunião do Sistema Carcerário da OAB: “Diagnosticar problemas e apontar soluções”

Na manhã desta quarta-feira (25/02), o programa Bom Dia Meio Norte recebeu em seus estúdios o Presidente da Comissão de Segurança Pública e direito Penitenciário da OAB no Piauí, Lúcio Tadeu, e Valdir Caldas, vice-presidente da Coasc (Coordenadoria de Acompanhamento do Sistema Carcerário), para falar sobre a reunião da Coordenação Nacional do Sistema Carcerário da OAB, que será sediado no Piauí.

Segundo Lúcio Tadeu, o evento é de extrema importância. “É um evento que ele é programado pelo conselho federal, e em conjunto com a seccional do Piauí nós estamos promovendo a primeira reunião bimestral onde objetivamos visitas ao sistema penitenciário diagnosticando os problemas e apontando soluções para os problemas de mais gravidade, e agora esse ano com a nova administração da Secretária de Justiça estamos em conjunto fazendo esse trabalho dinamizando e buscando soluções, porque a Ordem já vem há muitos anos reclamando recursos e investimentos para os sistema prisional”, afirmou.

Valdir Caldas, também deu sua opinião sobre a importância e os objetivos da reunião que faz parte do plano de ação da Coordenação Nacional de Acompanhamento do Sistema Carcerário (Coasc), criada pelo Conselho Federal da entidade. “A importância é o fato de nós virmos aqui e identificarmos quais são os centrais problemas que temos e ao mesmo tempo construir o que falta, não é destruir o que tem, trazer não apenas as soluções mas também todo o apoio que falta para melhorar os índices de ressocialização do encarcerado, para que a sociedade tenha um retorno melhor do que aquilo que vem sendo apresentado até então. Praticamente não existe ressocialização, nós temos que tratar com dignidade o preso e seus visitantes, que a pena seja cumprida, o preso tem que trabalhar, estudar lá dentro é necessário que o sistema disponibilize o aumento de vagas para que possa trabalhar porque não se muda comportamento de ninguém se não houver educação, se ele trabalhar e estudar vai ter uma vida mais qualificada para quando sair, vai ter contato com regras, trabalho regular, muitos pela primeira vez, e é um impacto bastante positivo”, disse.

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