A Justiça negou o pedido feito pelo Ministério Público Estadual (MPE) de suspender a decisão que deixa em liberdade o réu confesso de feminicídio, Paulo dos Santos Neto, apontado como autor do crime contra a cabeleireira Aretha Dantas praticado em maio de 2018, na Avenida Maranhão, em Teresina.
Paulo dos Santos foi preso preventivamente após se entregar a polícia e confessar o crime, mas acabou sendo solto por excesso de prazo, já que segundo informações, ele passou 609 dias preso sem ir para julgamento.
O pai de Aretha, Aldir Claro, falou sobre o caso. “É assustador fazerem esse tipo de coisa, ele está incentivando os companheiros a matarem as suas companheiras, o cara se programa agora para matar uma mulher porque sabe que vai passar só um ano preso. Eu esperava que mesmo sem julgamento ele ia para uns 12 anos e com julgamento ia pegar 30 anos, mas agora soltaram ele justificando que é excesso de prazo, quer dizer que ele foi preso com etiqueta de validade? Eu ja perdi minha filha, não tenho mais o que perder”, declarou ele.
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