A Guarda Civil Municipal de Teresina promete parar atividades nesta sexta-feira (21), por melhores condições de trabalho, proteção individual, mais viaturas e melhoria salarial. Geilson Henrique, presidente do Sindicado dos Guardas Civis de Teresina, afirmou em entrevista ao Bom Dia Meio Norte, que os equipamentos de proteção como os coletes são rotativo e que não existe os equipamentos individuais.
“A paralisação está programada para iniciar amanhã às 10h e nossas reivindicações são três pontos principais que é agilização da criação do nosso estatuto, melhorias estruturais, as motos estão sucateadas, não temos rádio comunicador e a questão salarial. Hoje a Guarda Municipal de Teresina tem o salário mais baixo de todas as guardas municipais do Brasil. Nosso salário liquido gira em torno de R$ 1.400”, disse.
Ainda de acordo com Geilson Henrique essa será a segunda paralisação que a Guarda Municipal fará em menos de um ano e desde o inicio da criação da Guarda havia muito dialogo com a gestão, chegava-se a um acordo, mas no momento da implantação, o secretario Samuel Silveira não cumpria o acordo. “Foi feito uma primeira assembleia e o sindicato orientou a não paralisar, mas agora não temos mais como continuar”, acrescentou.
Samuel Silveira, secretário municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas, responsável pela gestão e a atuação da Guarda Municipal, respondeu as alegações do presidente do sindicato dos guardas municipais negando todas as acusações e considerando o movimento de greve ilegal e afirma que essa paralisação não vem para atender o coletivo, mas sim o individual.
“Nós respeitamos o entendimento de qualquer categoria, no entintado nós temos que nos pautar pela verdade, pela seriedade e pela responsabilidade e nós entendemos que essa greve não tem nenhuma razão. To guarda que me procura na secretaria é muito bem recebido, no entendo não podemos utilizar greve como instrumento desnecessário e em um momento de greve é buscar a legalidade das ações, por isso, essa alegação de greve vai ser contestada legalmente, que infelizmente essa atual gestão do sindicato tem buscado polemizar e atrapalhar os avanços”, destacou.