A família do garoto identificado como Emerson Júnior esteve no programa Agora no dia 22 de setembro de 2013 para relatar que o filho havia falecido e o hospital Natan Portela não teria dado a medicação correta para a criança. A diretora clínica do Hospital de Doenças Tropicais, Elna Joelane também esteve no programa e afirmou que não foi possível conseguir identificar a bactéria causadora da infecção.
Só que a o pai e a irmã do garoto foram novamente a Rede Meio Norte, dessa vez nos estúdios do programa Bom Dia Meio Norte com o papel do laudo cadavérico de Emerson que comprova que o garoto morreu de câncer. A família está indignada e acusa o hospital de negligência médica, já que o jovem tomou uma medicação que não servia para a situação atual, e os médicos do hospital negaram qualquer possibilidade de leucemia.
A diretora Elna Joelane relatou todo o ocorrido. “Quando ele deu entrada no hospital, ele chegou encaminhado por um outro colega com um diagnóstico de um possível calazar porque ele tinha o baço aumentado e estava dando febre como também estava amarelo. O medico que o recebeu no plantão levantou a hipótese de um calazar associado a uma infecção e quando se trata de infecção bacteriana a gente tem que tratar logo, nós não esperamos resultados. Então foram colhidos exames e a gente começou a dar antibióticos para ele pegando as principais bactérias que poderiam afetar em pessoas da idade dele.
Foi investigado primeiro o calazar , em segundo lugar seria uma leucemia, e em terceiro uma doença auto imune ou poderia ser a infecção que ele tinha que fez o próprio baço aumentar. Então isso foi seguido, ele foi melhorando com o uso da medicação. Chegou uma hemocultura que é a cultura do sangue pra identificar a bactéria e ela não foi identificada, quando a gente não identifica ele não tem uma infecção porque só aparece em 50% dos casos, mas a hemocultura é pedida para a gente direcionar os antibióticos, como a gente sabia que ele tinha infecção e não sabia qual era a bactéria nós continuamos com os antibióticos e ele foi realmente melhorando.
O exame de sangue dele melhorou, o exame de calazar deu negativo, então começamos a investigar outras doenças que seria a leucemia já que era a segunda opção , enviamos o material dele para um hematologista do Hemopi avaliar e ele mandou um laudo para nós dizendo que era negativo para leucemia. Depois do término do antibiótico ele ainda passou 10 dias no hospital aguardando para ver se aparecia alguma novidade, alguma alteração e não apresentou mais febre, por conta disso ele recebeu alta. Como as doenças tem períodos pode ser que o colega não tenha visto um quadro inicial e detectou negativo para leucemia”, relatou.
A irmã do garoto identificada como Railane afirmou que o hospital tirou a chance de cura do seu irmão. “A sua explicação não consegue entrar na nossa cabeça porque quando meu irmão deu entrada no Natan Portela vocês realmente investigaram a possibilidade de leucemia, de calazar, mas não entendo porque deu negativo e no laudo cadavérico deu positivo, e você falou na reportagem anterior que descartava qualquer possibilidade dessa doença.
Então já que vocês desconfiavam de uma doença tão grave porque vocês não encaminharam ele para uma junta médica, não repetiram o exame novamente? Vocês não fizeram tudo que estava no alcance para descobrir o que ele tinha porque se tivesse ele tinha sobrevivido. Vocês tiraram a chance de cura do meu irmão”, acusou.
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