Familiares de acusados de matar subtenente contestam versão da polícia

Os familiares afirmam que os suspeitos, um menor de 15 anos de inicial G. e um maior de 18 anos identificado como Francisco, estavam em casa no momento do crime.

A família dos irmãos acusados de matar o subtenente Luís Celso da Costa Ferreira Neto, durante um assalto no bairro Nova Brasília, na zona Norte de Teresina, procurou a equipe de reportagem da Rede Meio Norte para contestar a versão apresentada pela polícia. 

Os familiares afirmam que os suspeitos, um menor de 15 anos de inicial G. e um maior de 18 anos identificado como Francisco, estavam em casa no momento do crime.

Não foi nenhum deles, na hora eles estavam em merendando, escutamos o tiroteio que foi aqui do lado. Depois ele me disse ‘pai eu não vou para a igreja não, vou é jogar bola’, aí eu disse que não, que ele ia para a igreja. Aí passou uma pessoa aqui e disseram: ‘rapaz acabaram de matar um ali agora’. Como é que meu filho está dentro de casa e mataram um lá?”, questiona o pai dos acusados.

Pai de acusados declara que os filhos são inocentes e não mataram PM - Foto: Reprodução

Segundo a mãe dos acusados, os dois já possuem passagens pela polícia, mas com relação a esse crime, eles não tem envolvimento. “Eu acredito na inocência deles e eu estou aqui pedindo justamente por isso, eles são inocentes, eles são meus filhos, eu tenho que lutar por eles. O menor de 15 anos já foi apreendido, já foi preso com negócio de drogas mas não era dele não, o de 18 anos também já foi apreendido quando era menor porque ele estava com uma arma”, contou. 

“No dia do crime meus filhos estavam em casa, depois um foi para a igreja com a gente e o outro ficou na casa dela”, relatou a mãe apontando para uma mulher.

“Ele estava lá conversando com meu marido no momento do crime. Lá no quintal quando a gente estava conversando a gente tava até vendo a sirene da polícia do outro lado da rua e nós ficamos conversando sobre o crime, a gente não foi nem lá olhar”, relatou a conhecida da família. 

A investigação chegou até os acusados depois que a Polícia Militar e a Força Tarefa conseguiu localizar o celular do policial militar na mão de um suspeito, que logo declinou o nome dos irmãos afirmando que eles participaram do crime. 

“Ele fica acusando porque ele não pode dizer quem foi porque ele morre lá na turma dele. Ele não tem problema nenhum com meus filhos, só está com medo de morrer. Ele sabe quem foi, mas não pode falar, tanto ele como a família dele sabe quem foi, encontraram o celular foi dentro da casa dele, não foi dentro da minha não, pergunte aos investigadores que vieram aqui na minha casa se encontraram alguma coisa aqui”, declara o pai dos presos. 

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