Em vídeo, acusado de matar policial dá detalhes sobre o crime

Em vídeo, acusado de matar policial dá detalhes sobre o crime

Na última sexta-feira (10/03), os policiais da Delegacia de Homicídios realizaram a prisão de Juliano Kelson Mourão da Silva, de 20 anos, acusado de matar o policial Valdir Mendonça do Vale, ocorrido na última terça-feira, na zona Leste de Teresina.

De acordo com o delegado Francisco Costa, o ‘Baretta’, a prisão ocorreu em Timon. “Os familiares nos procuraram ainda na sexta-feira com advogado, nós dissemos para ele que ele se apresentando ou não nós o prenderíamos de qualquer jeito, levei os familiares até o delegado Higgo, ele conversou com eles e na tarde foi feita diligência até a cidade de Timon no intuito de ser dado voz de prisão, lá ele foi localizado em uma residência no bairro Parque Piauí, eu liguei para o delegado Ricardo Freire que disponibilizou a estrutura da delegacia de Timon para que fosse colhido seu depoimento, foi tudo feito dentro da legalidade e ele já tinha um mandado de prisão da comarca de Timon”, declarou.

Segundo o delegado, o acusado está preso em Timon. “Hoje nós deveremos dar cumprimento ao nosso mandado de prisão porque já foi protocolado”, disse.

Sobre o dinheiro do roubo, Baretta afirmou: “O dinheiro até agora não foi recuperado porque um fica jogando para o outro, o indivíduo que realmente efetuou o disparo foi o que subtraiu que é o Juliano. Ele diz que deixou a mochila dentro do carro juntamente com a arma de fogo, na realidade houve ali um roubo frustrado porque eles imaginavam que naquele dia ocorreria o pagamento dos funcionários no valor de 30 mil mas naquele dia o funcionário só foi descontar um cheque no valor de 8 mil reais. Só que até agora não falaram como foi feita a divisão do dinheiro. Evidentemente a gente sabe que eles dividiram o dinheiro até porque a adolescente disse que receberia 3 mil reais do crime. No total nós temos 5 presos, a menor apreendida e todos individualmente analisados”, afirmou.

Em vídeo, Juliano Kelson relatou detalhes do crime: “Eu era o garupa, estava com um revolver calibre 38, tinha três munições, efetuei dois disparos. O Regifran era o piloto e um veículo modelo Versa de cor prata estava dando apoio. O Regifran foi me buscar em casa de moto, depois fomos para o banco e eu entrei no carro. A gente foi aventurar, quem me chamou foi o Regifran. Não conhecia quem estava dirigindo o veículo. Foi eu que anunciei o assalto, mandaram só eu descer e pegar a mochila do rapaz. Eu peguei a bolsa, montei na moto e sai. A gente ia se encontrar no Shopping da Cidade depois do assalto (…) Eu recebi um disparo, cai no chão, levantei e sai correndo. Fui para outra rua e o motorista do carro parou na frente, abriu a porta e eu entrei. Deixei a arma e a mochila dentro do carro”, disse.

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