O programa Bom Dia Meio Norte entrevistou na manhã desta quinta-feira, 10 de dezembro, o secretário de saúde do Piauí, Florentino Neto, que falou sobre uma possível segunda onda do Covid-19 no Piauí, a atuação do governador Wellington Dias, quando começa a vacinação no Estado e o plano de imunização da Secretaria Estadual de Saúde.
Segunda onda de Covid-19
Nós não podemos caracterizar uma segunda onda, o que nós podemos dizer é que nós tivemos no Piauí regiões que tiveram o maior número de casos, com uma taxa de transmissibilidade maior e foi detectado um aumento. Nesse momento nós verificamos esse pico em outras regiões, por exemplo, em São Raimundo Nonato, que vive há alguns dias uma situação de uma elevação drástica dos casos, uma elevação que nos chamou atenção já que precisamos duplicar a quantidade de leitos na cidade. Nós temos uma estratégia estadual e ela permite que a gente mantenha todo esse aparato que nós montamos em operação, mas nós temos também a sensibilidade para evitar colapso em qualquer que seja a região do Piauí.
Vacinação no Piauí
Nós queremos que essa vacina chegue o mais rápido possível, todos os piauienses e todos os brasileiros tem direito a essa vacina. A Pfizer ofereceu 70 milhões de doses para o governo brasileiro e essas doses já podem ser aplicadas porque essa vacina está autorizada pela agência reguladora americana e nós temos uma lei brasileira que quando o medicamento nessa fase da pandemia está autorizado pela agência reguladora americana pode ser autorizado pela Anvisa de forma emergencial. É possível até que se comece a vacinação em dezembro se a Pfizer conseguir mandar as vacinas agora em dezembro, mas o fato mais certo é aquilo que foi dito lá na reunião com os governadores que em janeiro o governo brasileiro começa a receber as vacinas da Oxford AztraZeneca, são 100 milhões de doses para o 1º semestre e 160 milhões de doses para o 2º semestre, então é possível começar a vacinação em janeiro pelo público alvo dos profissionais de saúde, dos idosos acima de 60 anos. Essa vacina nós defendemos que ela seja comprada pelo Ministério da Saúde, distribuída aos Estados e estados distribui aos municípios.