O delegado geral da Polícia Civil, James Guerra concedeu um entrevista ao programa Bom Dia Meio Norte para falar sobre o caso que assustou a todos os moradores de Parnaíba e Piauí em geral, onde um grande empresário conhecido como “Rei do Delta”, Edílson Morais Brito matou o seu concorrente, Mateus Portela, sua esposa e logo em seguida se suicidou.
O delegado relatou que o caso será investigado e mesmo com caso de suicídio a polícia vai fazer os devidos procedimentos: “Muitos casos precisam de um exame bem minucioso para saber o número de disparos, la em Parnaíba nós temos um aparelho que é uma espécie de ultrassom, ele faz a leitura digital do corpo para ver a questão da quantidade de projéteis, mas não temos isso ainda confirmado. Sabemos que se trata de uma arma só e que foi um duplo homicídio seguido de suicídio, a investigação deve chegar ao seu final coletando todas as informações como os exames cadavéricos, embora exista a questão do suicídio mas o inquérito é feito por completo, a polícia é obrigada a agir para formalizar toda a situação que envolva esse episódio, creio que o caso deve ficar a cargo do delegado Rodrigo, que é da regional da cidade”, afirmou.
Para o delegado, muitas pessoas estão conseguindo adquirir uma arma com facilidade. “O que preocupa a Polícia Civil é a facilidade de se conseguir uma arma de fogo, ele era uma pessoa que não tinha passagem pela policia, não tinha apresentado episódios de violência e conseguiu com facilidade adquirir uma arma de fogo”, declarou.
Ainda de acordo com o delegado geral James Guerra, uma briga nos negócios não seria o motivo principal dessa fatalidade. “Eu acredito que exista outra motivação que ainda não foi revelado. Divergência de negócios não desencadeia uma situação como essas, quanto mais casos você atende mais você entende e não é muito comum de você ter uma reação tão desproporcional como essa em razão de uma divergência de negócios . Ninguém consegue exatamente explicar o porque que isso acontece. A gente vai tomar os depoimentos a partir de hoje, vamos respeitar o luto e depois fazer os procedimentos policiais principalmente procurando esclarecer como era o cotidiano do casal e da vítima”, finalizou.
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