Na manhã desta quinta-feira (18), o deputado federal Átila Lira (PSB), esteve nos estúdios do programa Bom Dia Meio Norte para falar sobre as suas prioridades em mais um mandato e sobre sua ideia de fazer um novo partido.
“Eu já estou indo para o 7° mandato e sempre fui uma pessoa focada na área da educação, e continuarei. O plano nacional de educação foi aprovado agora e é um plano que vai dar meios e condições para que possamos crescer organizando ensino básico, médio, superior alocando mais recursos. Eu sei o quanto esse plano vai ser importante para os programas nacionais tanto para o estado como para o município”, afirmou ele.
O deputado destacou ainda a sua vontade de trabalhar pela energia do Piauí. “Eu estou dedicado junto com a bancada a trabalhar na questão dos investimentos em energia no nosso Estado para termos energia de melhor qualidade e em todo lugar, porque hoje é um desafio para a empresa de eletricidade daqui e para nós que somos consumidores. O Piauí tende a crescer muito nesses próximos anos, tem a mineração, agroindústria no Sul do Estado, turismo na região Norte, lugares bem desenvolvidos como Piripiri que carece de energia.
Tivemos uma reunião com todos os deputados, senadores, com o governador eleito e o que a Eletrobras está definindo para o Piauí é algo em torno de R$ 500 milhões de reais, isso é um volume de recursos que vai permitir que tenhamos energia de qualidade em todo estado do Piauí”, declarou.
“Outro desafio da bancada é o porto que tem recursos, tem projeto, tem recursos do governo federal, pode-se dizer que está mais perto do que nunca. Esse projeto é viável e eu estou dedicado a isso, já destinei a minha emenda de bancada parlamentar. Vou trabalhar também na reforma política, unificar as eleições, todo mundo sabe que eu sou um crítico com essas duas eleições”, disse ele.
Sobre a possibilidade de montar um partido, o deputado destacou. “Durante as eleições há muito tempo eu sou votado, as lideranças que me acompanham sugerem que eu crie um partido, e eu tenho essa ideia de com a reforma política nós teremos uma conjuntura. Tudo indica que eu vou trabalhar consultando o pessoal que me apoiou sobre a viabilidade de eu criar um partido, para que eu não faça um partido sozinho”, declarou.
Ao ser indagado sobre a situação do partido em relação ao governo federal, o deputado disse. “O PSB está vivendo um conflito muito grande. Durante muitos anos fomos ligado ao Lula e Dilma e hoje dentro do partido tem pessoas favoráveis ao governo federal e outros não, então o partido está fazendo esses encontros e ainda não tem uma posição definida. Em fevereiro vai fazer um encontro para justamente se firmar uma situação politica”, finalizou.
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