Um homem identificado como Hélio Cortês de Sousa, 56 anos, foi brutalmente espancado até a morte na tarde deste domingo (09) no bairro Mafrense, zona Norte de Teresina.
Segundo informações de populares, a vítima morador do bairro Mocambinho, foi até um bar no Mafrense conversar com uns amigos, quando o acusado identificado como Alexandre dos Santos Gomes que estava sentado mais a frente não gostou da sua presença, começando assim uma discussão.
A vítima afirmava o tempo inteiro que não estava ali para briga, e resolveu ir embora. Quando estava dentro do carro, Alexandre o puxou para fora onde o espancou até a morte. Não satisfeito, ainda pegou cascos de cerveja e terminou o ato com uma perfuração na garganta.
Muitos populares presenciaram a cena, mas ninguém interviu já que o acusado é morador da mesma rua que aconteceu o crime, tem passagens pela polícia por agressão a mãe e a irmã, e anda fortemente armado. “Eu não sei porque eles discutiram, mas o rapaz não queria, ele estava indo embora quando foi puxado e violentamente espancado. O pior é que ninguém fez nada”, declarou um morador.
Segundo informações de testemunhas, um policial militar estava na hora do ocorrido e nada fez sobre o caso. A corregedoria da polícia militar está investigando para saber se houve omissão da autoridade na morte de Hélio.
O corregedor da polícia, Marcos David, afirmou que o caso está sendo investigado e o policial que estava presente está sendo ouvido. “O policial estando de folga ou não ele tem o dever, ele tem a obrigação de agir. Ele é um policial do serviço de inteligência da polícia militar. Essa ocorrência chegou a corregedoria através de um major da polícia que tomou conhecimento e foi até o local para verificar se tinha ocorrido ou não a omissão por parte do policial.
O oficial que estava de serviço foi lá e conduziu esse policial a corregedoria no momento onde foi tomado as suas declarações. O que nós temos de declaração dele é que no momento em que ele chegou no local o acusado estava pulando sobre a cabeça da vítima, momento em que ele empurrou esse agressor para socorrer a vitima e a mulher do Alexandre encosta a moto e dá a fuga ao mesmo.
É preciso esclarecer que qualquer ação policial é salvar a vida, então temos que ter muito cuidado, vamos fazer uma sindicância, vamos ouvir para saber em que momento ele chegou no local, analisar se ele poderia ter evitado, saber se sua ação foi correta ou não, até o momento não existe nada contra esse policial, pelo contrário ele tem uma ficha exemplar de ações pela polícia militar. Nós queremos que os policiais cumpram o seu papel mas nós temos que reconhecer se ele tem direito ou não”, destacou o corregedor.
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