O corpo do ex-comandante da Polícia Militar do Piauí, coronel Francisco Prado, chegou a capela da Polícia Militar por volta das 21h da última segunda-feira (20). Autoridades piauienses, principalmente integrantes da PM compareceram ao velório para prestar as últimas homenagens.
Francisco Prado, de 62 anos, morreu na tarde de ontem em um hospital particular após sentir fortes dores no abdômen. Ele vinha lutando contra um câncer há cerca de 4 anos. Comandou a polícia militar entre os anos de 2006 e 2011. Além disso, até hoje tem suas táticas de comando usadas contra a criminalidade, como bem fala o Comandante de policiamento da capital Márcio Oliveira.
“Todo aspirante tinha a expectativa de trabalhar com a lenda Tenente Prada. Na região de Picos, ficou conhecido pelo trabalho e ficou conhecido como Padrão. Ficou conhecido pela realização da prisão de quadrilhas. Com a chegada dele aqui, mudou-se o jeito de fazer polícia na capital, pois ele sempre estava presente nas ruas. Hoje, no policiamento da cidade, existe essa marca que o Coronel deixou de um homem valente, guerreiro e herói”, disse.
O Comandante Geral da Polícia Militar do Piauí, Carlos Augusto, conta o que aprendeu com Francisco Prado.
“Foi um exemplo de trabalho, dedicação e amor a farda. Eu, particularmente, tive a primeira missão de ser subcomandante do Capitão Prado. Eu aprendi muito com ele. Aliás, ele que nos obrigou praticamente a vestir o candola e sair para fiscalizar, orientar a atuar nas ruas. Tive um grande aprendizado com esse grande profissional”, destaca.
O secretário de segurança pública do Piauí, Capitão Fábio Abreu, lamenta a morte do companheiro de trabalho.
“Sem dúvidas, uma grande perda. Ele representa um marco na segurança pública, em especial na polícia militar. Nós perdemos um grande policial, um grande oficial, um grande agente de segurança pública. Desejar que tenha um bom descanso e verdadeiros sentimentos para toda a família”, afirmou.
O governador Wellington Dias também prestou homagem e lamentou a morte de Prado.
“Uma grande perda para todos nós piauienses. Ele se dedicou ao combate ao crime durante toda sua vida. Acreditávamos na possibilidade de sua recuperação, mas infelizmente isso não foi possível. Todos que conviveram com ele sabe da perda”, disse.
O corpo ficou por poucas horas em Teresina. Em seguida, foi levado para Picos, no Sul do Piauí, onde está sendo velado na Câmara Municipal.