O relatório que a Polícia Federal vai apresentar às 10h dessa quinta-feira (20) com o resultado das investigações sobre a morte da estudante de Direito Fernanda Lages, ocorrida em agosto do ano passado, tem cerca de 350 páginas só com os exames cadavéricos feitos no corpo da jovem, que não indicam ?uma cena de crime?, portanto, para a instituição, não houve homicídio.
A Polícia Federal realizou um exame histopatológico (que faz uma análise microscópica dos tecidos) nas lesões existentes no corpo de Fernanda para saber se elas ocorreram antes, durante ou depois da morte. Segundo o exame, todas as lesões foram resultado da queda, e não de uma suposta luta corporal.
As marcas de cimento em Fernanda são provenientes do chão que ela caiu e não do parapeito do prédio.
A Polícia Federal fez radiografia de todo o corpo de Fernanda Lages e também novos exames de DNA, bem como dobrou a quantidade de escutas telefônicas, com autorização judicial. O setor de inteligência da instituição teve acesso a detalhes da vida pessoal da estudante que a Civil não teria tido.