A. W. da S, responsável pelo site "Pecado Cazual", que fazia parte do núcleo de prostituição de Beth Cuscuz, se apresentou na delegacia sede da Comissão Investigadora do Crime Organizado. O site funcionava como uma especie de vitrine para as mulheres envolvidas no esquema.
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Contra o suspeito, havia um mandado de prisão em aberto por participação nos crimes. Segundo a polícia, ele obtinha lucro a partir da venda de anúncios no site, que chegava a R$ 300 por mês, dividido em pagamentos semanais.
O chefe de investigação da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, Joatan Gonçalves, afirmou que a Polícia Civil foi ao aeroporto prender o acusado na noite de terça-feira porque ele estava chegando de São Paulo, mas "um desencontro de informações sobre o horário do voo" impediu a prisão.
Operação
A professora aposentada Elisabete Lourdes Oliveira, a Beth Cuscuz, proprietária da boate Beth Cuscuz, que na semana passada promoveu show de Mulher Melancia, e mais sete pessoas, entre elas o proprietário da boate Copacabana, Carlos Alberto da Silva Passos, o Carlão, e proprietários de sites de garotas de programas, gerentes e sócios de boates, foram presos em Teresina durante a Operação Aspásia, deflagradas pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescentes e Comissão Investigadora do Crime Organizado (Cico).
A delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Andréia Magalhães, informou que os presos foram indiciados por incentivo e exploração da prostituição, formação de quadrilha, rufianismo,e tráfico interno de pessoas porque as garotas de programa que trabalhavam nas boates Beth Cuscuz, Copacabana e Rancho são de cidades do Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Brasília.