Brasileira relata medo e preparação para o furacão Irma

Brasileira relata medo e preparação para o furacão Irma

O furacão Irma, uma das tempestades mais poderosas no Atlântico em um século, passou por Porto Rico nesta quarta-feira (6) depois de atingir várias ilhas menores do Caribe com ventos de arrancar telhado e chuvas fortes em seu caminho para a Flórida.

Segundo autoridades, pelo menos 11 pessoas morreram em quatro ilhas diferentes por causa do Irma, que os meteorologistas descreveram como uma tempestade de categoria 5 "potencialmente catastrófica", a maior classificação dos EUA para furacões.

Nos Estados Unidos, governadores já preparam a população para a chegada do furacão que está previsto para sábado. O governador da Flórida, Rick Scott, mobilizou um total de 1.000 membros da Florida Air e da Guarda Nacional do Exército para dar suporte no planejamento, na logística e nas operações, em preparação para possíveis impactos do furacão.

O programa Bom Dia Meio Norte conversou com exclusividade com Gabriela Machado, uma brasileira que mora na Flórida e seus pais são naturais da cidade de Parnaíba.

“Desde quarta-feira eles falaram para todo mundo se preparar para o pior, mas as áreas que são próximas da praia já foram evacuadas. Ontem o governador da Flórida falou para todo mundo evitar de ir para o Norte porque a Flórida inteira já esta sem gasolina e é uma das precauções que a gente faz que é comprar água, comida não perecível e comprar gasolina, já que muitas vezes é muito forte e a gente fica sem energia por muitos dias e pode até faltar agua também”, afirmou ela.

De acordo com a jovem, a força do furacão depende muito da sua chegada e por onde vai passar. “Aqui está previsto chegar sábado, mas onde eu moro um pouquinho mais tarde, esse furacão está muito lento então tudo depende muito em relação ao estrago de onde o olho vai passar porque ao redor do olho são onde os ventos são mais fortes, a Flórida inteira vai sentir o furacão mas eu estou na torcida que ele possa desviar um pouco ou mais pro Leste na parte do oceano igual aconteceu no ano passado”, disse.

Gabriela Machado afirmou que não vai sair da cidade. “É meio complicado a gente sair porque a gente fica com medo de pegar estrada e acabar a gasolina no meio do caminho, então a gente vai ficar por aqui mesmo. Ele continua um furacão de categoria 5 e é suposto que ele chegue aqui com categoria 4, mas ainda não temos uma precisão certa porque ele pode mudar, é vulnerável, a gente nunca sabe”, declarou.

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