Nesta quinta-feira (20), o vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), esteve no Jornal Agora para falar sobre as ações da Câmara Municipal de Teresina e da prefeitura da capital. O vereador ainda comentou sobre uma possível política entre PT e PSDB no Piauí.
Dudu, que é um dos poucos a fazer oposição ao prefeito Firmino Filho (PSDB) na Câmara Municipal, destacou que a Câmara Municipal tem cumprido seu papel em Teresina.
“Estar quase sozinho na oposição faz do jogo democrático, mas, não é fácil. Mas, a Câmara Municipal tem, ao longo desses meses, dado resposta ao povo de Teresina, independente das matérias de interesse do Executivo, mas, é uma Câmara que trabalha muito, que está no bairros em audiências públicas. Apesar da oposição ser minoria, eu avalio que a Câmara tem feito o seu papel” disse.
Taxa do lixo
O vereador ainda criticou o imposto do lixo, que chegou a ser cobrado em Teresina neste, mas teve a cobrança adiada pelo Firmino Filho para o próximo ano. De acordo com Dudu, o momento é de a Prefeitura incentivar a circulação de dinheiro e não a cobrança de um novo imposto.
"Nós estamos em um momento de crise, falta de dinheiro circulando, aí você pega e tira R$ 7 milhões de circulação da mão do povo, você engessa a economia. Nesse semestre, nós aprovamos três empréstimos porque eu sou favorável que é na hora da crise que o poder público tem que ser ousado, tem que ter dinheiro novo circulando para gerar emprego e movimentar a economia”, afirmou.
Segurança
Edilberto Borges também criticou os gastos da Prefeitura de Teresina com segurança, tendo em vista que a capital dispõe da Guarda Municipal.
"No ano passado a prefeitura gastou R$ 12 milhões com guarda privada. A prefeitura tinha um convênio com a Polícia Militar de R$ 300 mil por mês comprando folga de policial militar para estar nos prédios públicos. O concurso ainda está vigente, porque não prorrogar? Têm concursados habilitados, classificados. Por que essa teima? É para prorrogar mais uma vez”, destacou.
Aliança com o PSDB
Sobre uma possível aliança com entre o PT e PSDB no Piauí em 2018, o vereador classificou como pouco provável tendo em vista as diferenças entre as duas siglas.
"Eu não digo impossível porque na política nada é impossível, mas, uma aliança do PSDB com o PT politicamente tem que ter muita conversa, tem que passar muita água por baixo dessa ponte e eu acredito que mesmo assim isso não aconteça. Nós temos formas de administrar que são antagônicas”, afirmou.