Mais de 50 municípios do Piauí realizam anualmente vaquejadas. Osa ventos atraem pessoas de todas as regiões do Brasil. O Estado intende que esse tipo de atividade pode ser considerada patrimônio cultural.
Em relatório publicado pela Universidade de São Paulo (USP) foram colocados os seguintes pontos; colocação de esporas, falta da rampas adequadas, rosetas, celas e cinto que pressionam os rins do animal, pressão sobre os testículos que podem causar alterações morfológicas nos animais.
O veterinário Marcelo Campos cita que os riscos já foram comprovados por meio de estudos na área.
“Existem dados já científicos a comprovados. Além disso, há um estudo da Dr Ivênia Prada da USP que prova que os animais sofrem durante o processo de vaquejada, tanto bovinos quanto os equinos”, explica.
A procuradoria Geral do estado entrou com ação de inconstitucionalidade em relação as Leis estaduais e municipais. Os eventos de vaquejada não serão proibidos caso estejam regularizados.
A promotora de justiça, Denise Costa, alerta para o sofrimento dos animais e diz que serão pedidas licenças ambiental, segurança e estrutura em todos os estabelecimentos.
“Nós queremos é minorar esse sofrimento através de uma regularização e uma organização contando com veterinários. Além disso, o Ministério Público também quer que haja uma melhoria na qualidade desses evento, ou seja, trazendo segurança para quem entra, trazendo qualidade nos alimentos consumidos ali através da licença sanitária”, explica a promotora.