O deputado Themístocles Filho (MDB), presidente da Assembléia Legislativa do Piauí, comentou a fala do governador Wellington Dias que disse ontem ao Jogo do Poder que o nome do parlamentar e do presidente do partido no Piauí, Marcelo Mastro, já foram apresentados para formação da chapa majoritária, e não somente na chapa proporcional.
“O MDB se reuniu e o Marcelo Castro estava nessa reunião e disse: o nome que está colocado é o do deputado Themístocles Filho. O MDB deseja participar no espaço na vaga de vice”, afirmou o peemedebista, ao ser questionado se há alguma dúvida sobre a definição com o seu nome: “Até onde sei não, só se mudou agora”.
Sobre o encontro de prefeitos do Progressistas ocorrido no último final de semana reforçando o nome de Margarete Coelho para permanecer na vaga de vice na chapa do governador, Themistocles afirmou: “Eu só vi algo sobre pela imprensa. Eu não falo do partido dos outros, eu só falo do meu partido. Eu não quero fazer comentário sobre nenhum outro partido”.
Ainda sobre a formação da chapa majoritária, Themístocles citou quais as principais reivindicações do partido. “Em todas as conversas no MDB só tem uma conversa, o MDB reivindica uma ampla aliança com todos os partidos, porque se um deputado do Partido dos Trabalhadores, porque se ele está com 12 anos no PT e não conseguir 25 mil votos, está faltando alguma coisa nesse parlamentar”, acredita.
O ex-governador Wilson Martins, pré-candidato ao Senado nestas eleições, comentou sobre as articulações políticas, inclusive a nível nacional.
“No Piauí, nós já tivemos aliados lá atrás e temos uma relação que não é de correligionários, que somos adversários, mas de forma absolutamente respeitosa. Não creio, não acredito e não torcemos por isso. Haveremos de estar lá na Executiva Nacional do Partido, avaliando e, sobretudo, respeitando o espirito democrático e o interesse que tem vários outros estados do Brasil. Isso é deusa grande complexidade, porque cada estado tem uma situação e que não é diferente do estado do Piauí.
“Estaremos firmes, tranquilos e analisando todas as possibilidades”, enfatizou.
O deputado Dr. Pessoa (Solidariedade) reafirmou sua pré-candidatura ao Senado Federal. Fala do parlamentar ocorre após surgir rumores de que poderia desistir da disputa ao Senado para concorrer a vaga de governador, inclusive rompendo com Elmano Férrer, pré-candidato ao governo pelo Podemos.
“Eu sou pré-candidato ao Senado da República e, se alguém está trabalhando e seja um outro posicionamento, são amigos, outra coisa. Eu neste momento quero responder que sou pré-candidato ao Senado da República”, reafirmou.
E disparou: “Se tem bons amigos, que eu acredito que estejam trabalhando com um outro viés dentro do cenário político, eu não tenho conhecimento”.
Dr.Pessoa também comentou sobre o andamento da pré-campanha. “Hora, só Deus e o povo está fazendo esse abraço. É uma concessão de Deus, que eu nem sei se mereço tanta coisa boa, e o povo dando abraço por onde passo. Isso aí é verdade, eu sinto e vejo todo dia”, disse.
O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), esteve com Elmano Férrer (Podemos) na manhã desta quarta-feira. Os dois trataram sobre uma eventual aliança no segundo turno, já que Firmino é coordenador de campanha de Luciano Nunes, pré-candidato ao governo. O prefeito também voltou a defender a formação de chapa única.
Átila Lira (PSB) reafirmou que tentará reeleição como deputado federal. Questionado sobre compor a vaga de vice na chapa de Luciano Nunes (PSDB0, pré-candidato ao governo, Átila pontua que a escolha será apenas entre julho e agosto.
“Quero esclarecer de uma vez por todas, eu sou pré-candidato a deputado federal, vou me apresentar na convenção no final de julho para agosto e qualquer outra situação eu não cogito justamente porque precisamos de candidatos na chapa para deputado federal”, defendeu.
“O vice vamos deixar para escolher no final do mês de julho, com a ideia de criar mais aliança para fortalecer a chapa da nossa coligação”, afirmou.
O deputado estadual Flávio Nogueira (PDT) comentou sobre a espera pela definição dos nomes da chapa majoritária.
“Nós achamos que para não ser uma chapa tão ‘direitona’, a participação de apenas um partido de centro-esquerda na chapa do Wellington Dias, dá essa conotação de ser uma chapa ‘direitona’. Mas assim, não é uma opinião que possa estar fazendo pressão ao governo ou a todos os aliados. Acho que o PDT pode tanto estar na chapa de vice, como de senador", defendeu.
“Acho que o governador, se obedecer a nossa orientação, está na hora de o governador definir quem são, portanto, os integrantes dessa chapa majoritária. Então para o bem de todos é melhor uma chapa única, porque está ficando muito beligerante entre os dois partidos, MDB e PP, e isso não é bom. Queremos trabalhar no sentido da união, de que todos façam uma chapa única, porque assim todos ficaram motivados, sem aresta e a campanha será muito mais fácil para reeleger o nosso governador”, declarou.