Após o PROCON (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) questionar reajuste de final de ano da tarifa de cobrança pelos taxistas de Teresina, oito cooperativas decidem que vão continuar cobrando a tarifa pela bandeira 2.
O reajuste de 20% levantou polêmica e foi considerado abusivo pelo órgão. Em audiência pública na sede da Procuradoria Geral de Justiça, nesta quinta-feira, representantes das cooperativas de taxi e da Superintendência de Trânsito de Teresina estipularam prazo de um dia para que os taxistas revejam o reajuste sob pela de sofrer ação civil pública.
“O PROCON entende que a concessão de benefícios salariais não tem fundamentação com isso. O trabalho autônomo não tem essa base legal, em fase de aumento o PROCON assimila como abusivo”, disse Campelo Júnior, conciliador do PROCON.
O aumento da tarifa está baseado em um decreto municipal. Segundo os taxistas, o aumento não compromete o ganho dos usuários. “Com tudo isso quem perde somos nós”, disse o taxista Zezinho Leal.
Apesar da intervenção do PROCON, 8 cooperativas mantiveram a cobrança na bandeira 2.