A estação de passageiros que fica localizada na avenida Miguel Rosa, próximo à Capelinha de Palha, na zona Sul de Teresina amanheceu totalmente depredada após ações de vândalos. Os vidros foram quebrados e as paredes foram todas pichadas com ofensas ao prefeito de Teresina, Firmino Filho.
O coronel Jaime Oliveira, diretor de operações e fiscalização da Superintendência de Trânsito de Teresina (Strans), durante entrevista ao vivo no Agora da Rede Meio Norte, falou sobre o processo de construção das novas estações.
“Não posso crê que uma pessoa em sã consciência possa depredar um patrimônio público, até porque ela pode responder por isso com pena de seis meses ou um ano de detenção. Essa inovação da Prefeitura, essas estações, elas foram baseadas em um projeto do Paraná, coisa de terceiro mundo e é uma obra que já está quase concluída. Agora, será que teremos que colocar cimento no lugar dos vidros? É um absurdo. As estações são todas climatizadas com as portas automáticas preparadas para embarque e desembarque nos ônibus”, informou.
O coronel repudiou o fato ocorreido na Av. Miguel Rosa. "A prefeitura irá adotar para as estações e terminais, não só a limpeza e a conservação, mas também a segurança que na minha concepção de ser humano seria desnecessário, mas pelo que se vê a prefeitura se sente na obrigação de não apenas contratar pessoas para fazer a limpeza, assim como para fazer a segurança dessas estações, visto que há várias pessoas quew não respeitam as leis”, acrescentou.
O coronel Jaime informou que haverá todo um aparato para garantir a segurança dos passageiros nas estações que devem começar a funcionar ainda este ano. Segundo ele, todos os procedimentos já foram tomados para punir os envolvidos nesse ato de vandalismo.
“Nós já fizemos boletim de ocorrência, e eu irei fazer pesquisa para saber se nós temos câmeras nas residencias ou empresas aqui para saber se, através das câmeras, identificar a pessoa que praticou isso e daqui subsidiar para o delegado do distrito”, finalizou.
O advogado João Carvalhêdo explica que a própria população pode ajudar na preservação das estações que fazem parte do patrimônio público.
“Primeiramente temos que lembrar a população que a depredação dessas novas paradas é um prejuízo muito maior para a população. Com a construção dessas novas paradas, a população tem que ficar vigilante, ajudar também o poder, o Estado, a fazer essa segurança”, explicou.