A Polícia Civil está investigando a relação de comandos de presos nas penitenciárias do Piauí com uma série de incêndios criminosos que ocorreram em Teresina na madrugada de hoje. Três ônibus e uma pick-up foram incendiados na capital na mesma noite na capital.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Piauí, Kleiton Holanda, há indícios da atuação de pelo menos duas facções nos presídios piauienses, seriam elas: o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Primeiro Comando do Maranhão (PCM).
"O Sinpoljuspi já trabalha com essas informações e hoje nós já sabemos que já correu bilhetes com as siglas PCM, que significa Primeiro Comando do Maranhão, e a sigla do PCC, que está estampada em todos os estabelecimentos prisionais do Piauí. Então, a gente vê com preocupação e alerta mais uma vez a Secretaria de Segurança do Piauí porque não queremos isso para o nosso estado”, afirmou Kleiton Holanda.
O vice-presidente do Sinpoljuspi afirmou que durante o motim que aconteceu no último domingo na Casa de Custódia, em Teresina, o agentes de plantão chegaram a ficar sem munição, correndo risco serem feitos reféns.
"Esse é um risco que a gente corre, mas, temos que trabalhar com a realidade, não tinha munição e não foi reposta. No momento, só se alastrou aquela situação porque não tinha munição e quem trabalha em presídio corre um risco iminente. Inclusive, os agentes tiveram o risco de serem tomados como reféns, porque sequer sabiam da rebelião, coisa que a secretaria já sabia”, denuncia o agente.