Nesta segunda-feira (19), o ex-prefeito de Teresina, Silvio Mendes (PSDB), esteve no Agora para falar sobre o planejamento para a gestão da Fundação Municipal de Saúde a partir de 2017.
Anunciado pelo prefeito Firmino Filho (PSDB) no início de dezembro para ser o presidente da FMS, Silvio Mendes destacou que pretende reforçar a fiscalização nas pensões que hospedam pessoas que vêm do interior e de outros estados para que não haja sobrecarga no sistema da capital. O gestor ainda destacou que pretende aprimorar o sistema de regulação das vagas.
"Não são todas as pensões, mas, no meio dessa história existem pessoas que usam da boa fé ou do sofrimento das pessoas, sobretudo, as mais humildes, para fazer negócio. E ali não é para ganhar dinheiro, até porque a população já pagou. O SUS é pago e a gente paga antecipadamente nos impostos. Essas pessoas, venham de onde vier, precisam ser bem tratadas é direito delas, está na constituição. Precisamos regular essas vagas de forma adequada”, afirmou.
O ex-prefeito voltou a afirmar que não pretende mais concorrer a cargos eletivos pelo PSDB.
"Na verdade eu nunca estive disponível, a minha opinião e de minha família é mais importante do que o partido, sempre foi assim. É preciso que se compreenda dois aspectos: o primeiro é a desesperança e desconfiança da população nessa classe dominante de todos os partidos, inclusive, do meu, que tem feito algumas coisas que não eram pra ser feitas. O outro aspecto é que é muito cômodo você ficar reclamando sem participar, não vai ser conversa de botequim ou de corredor que vai trazer soluções para a gente ter uma coisa decente”, afirmou Silvio Mendes.
O ex-prefeito, que já concorreu ao Governo do Estado, destacou que a gestão pública é preciso ser vista como obrigação e não como virtude.
"O PT que arvorou de ser um partido eticamente correto e mostrou que não o era, portanto, se nivelou aos outros. Segundo, o meu partido também tem muitos pecados e precisa pedir desculpas à população. A gestão pública é uma coisa muito séria e é preciso ser tratada não como virtude, mas, como obrigação, acho que tem uma confusão ai que alguém precisa chegar para dar ordem”, finalizou.