Em entrevista ao Programa Agora da Rede Meio Norte, o Secretário de Fazenda, Raimundo Neto, afirmou que existem médicos com acúmulo de ganhos exorbitantes.
Ele respondeu as afirmações do Dr Edinaldo Miranda sobre o corte de gratificação para médicos pediatras que realizavam cirurgias no Hospital Infantil Lucídio Portela.
A falta de pagamento surgiu após alegação de que seria ilegal realizá-lo . Em decorrência disso, o hospital enfrenta dificuldades para realizar cirurgias e quem sofre são os pequenos pacientes em fila de espera.
Segundo o Secretário de Fazenda houve uma preocupação de verificar tudo que é pago pelo Estado seguindo o princípio da legalidade.
“Existem 19 médicos residentes e eles recebem R$ 4,500 reais, o que continua sendo pago normalmente. Por conta destes 19 existia uma outra folha de pagamento de funcionários da saúde totalizando mais R$ 700 mil reais. Onde existiam funcionários perceptores para dar apoio ao médico residente e este chegava a ganhar até R$ 16 mil, sem dedução de imposto, sem documento e convênio”, disse Raimundo Neto.
Segundo ele, foi sugerido que se realizasse um convênio ou documentação que legalizasse essa transação financeira.
“Alguns recebem como médico do hospital, perceptor , professore universitário e plantonista, chegando a ganhar até R$ 60 mil reais”, disse Raimundo Neto.
Em relação aos atrasos do Estado, ele garantiu que existem dificuldades, mas o pagamento dos servidores está assegurado até o 13° salário.
“O médico ia ficar tranquilo com seu dinheiro no bolso e a Secretaria de Fazenda seria penalizada por isso. Temos aumentando o repasse da saúde e não temos porque restringir nenhum recurso para profissionais. Os residentes estão sendo pagos, apenas os preceptores não recebem por falta de legalização documental”, finalizou Raimundo Neto.
Os residentes não podem realizar cirurgia sem a devida orientação, supervisão e acompanhamento de um perceptor.
Questionado sobre empreiteiros de estradas no Estado que recebem em dia em detrimento de outros prestadores de serviço, o secretário disse que apenas R$ 35.000.000,00 haviam sido pago com recursos do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) e que estes seriam destinados para essa finalidade.
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