A advogada de acusação Jakeline Carvalho entrou com o pedido de prisão preventiva de Moaci Moura da Silva Júnior sob alegação de que ele estaria descumprindo medidas cautelares impostas pela justiça.
O pedido foi feito nesta terça-feira (19) ao desembargador Sebastião Ribeiro Martins, relator da 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal de justiça que vai analisar a solicitação.
Moaci Júnior foi denunciado como responsável pelo acidente que matou os irmãos Júnior Araújo e Bruno Queiroz e deixou Jader Damasceno, único sobrevivente do acidente, com sequelas irreparáveis. Os três irmãos faziam parte do grupo artistico Salve Rainha.
Jader Damasceno, fez recentemente um apelo nas redes sociais falando do drama em que tem vivido nesses dois anos, da sua sensação de impunidade e principalmente dos gastos financeiros que tem tido com o tratamento.
"Houve um afundamento do olho, minha córnea é comprometida, meus músculos da face direita não mexem, mesmo com a cirurgia, minha mandlbula quebrada, o que eu levava 15 minutos para comer, agora demora uma hora, para tomar banho dar trabalho, minha audição é comprometida", esclareceu Jáder no vídeo.
A Justiça determinou uma série de medidas cautelares, como não se ausentar de Teresina, não frequentar bares e restaurantes, está recolhido em casa a partir das 21h e comparecer as audiências judiciais.
De acordo com a advogada de acusação, Jakeline Carvalho, Moaci estaria descumprindo a maior partes dessas determinações e por isso ela entrou com pedido de prisão preventiva contra ele.
A advogada de acusação relata que um amigo de Moaci postou no Instagram, no Stories: “meu amigo véi vai fazer falta no Piauí”.
Segundo Jakeline Carvalho, essa prova demonstra que o Moaci se ausentou não só da comarca de Teresina como do Piauí sem a devida autorização judicial porque não consta nos autos nenhum pedido de se ausentar da comarca.
A advogada conta ainda que uma testemunha teria visto Moaci no interior de um posto de lavagem de veículos, onde havia um bar, e ele estaria lá consumindo bebida alcoólica.
"A gente pegou o depoimento desta testemunha para servir também como prova.Essas medidas cautelares são difíceis de provar, a única que ele está cumprindo é o comparecimento em juízo porque esta é a única que tem como provar que ele está cumprindo, mas as outras que fica difícil da acusação provar", desabafou a advogada.