O candidato ao Governo do Estado do Piauí pelo PSC, jurista Valter Alencar, foi o sexto a participar da segunda rodada de sabatinas com candidatos nas Eleições de 2018, no Agora da Rede Meio Norte, na tarde desta quinta-feira (27/09).
Valter Alencar respondeu perguntas dos integrantes do programa, jornalistas Arimatéa Carvalho, Efrém Ribeiro, Ananias Ribeiro e Amadeu Campos. Nos 10 minutos finais, o candidato respondeu questionamentos enviados pelos telespectadores. Sabatina teve duração de 30 minutos.
Valter Alencar é sabatinado no Agora da Rede Meio Norte
Amadeu Campos: Qual a estratégia para nos últimos dias de campanha?
Valter Alencar: Ao tempo de renovar os cumprimentos, quero sempre ma manifestar ao povo do nosso Piauí, a população que busca um estado melhor, de mais oportunidade, principalmente aos milhares de indecisos que ainda não definiram. Quero me apresentar por isso como candidato novo, sou Valter Alencar, tenho colocado nossas propostas através do nosso site ao qual eu convido todos a acessarem e me apresentar: sou Valter Alencar, sou advogado, defendo pessoas. Sou aquele que pensa que podemos ter e devemos ter um Piauí melhor. Como empresário, gero emprego, oportunidade que o Piauí tanto precisa; e como juiz apliquei a lei de forma correta, e é isso que penso pelo Piauí diferente do que temos hoje.
Ananias Ribeiro: Candidato, estou aqui vendo aqui seu Plano de Governo, quando estava em preparando para esta entrevista, e me chamou tenção as propostas dos tópicos das secretarias de Fazenda e Planejamento. O senhor propõe a fusão dessas pastas e dentro do plano de prioridades do seu governo seria a redução da máquina administrativa. E dentro dessa fusão há também propostas para reduzir a carga tributária, principalmente ICMS e me chama bastante atenção o item que fala em privatizar empresas estatais não ligadas às finalidades públicas essenciais. Então que empresas são essas, candidato, que caso seja eleito governador, o senhor irá privatizar?
Valter Alencar: Primeiro respondendo sobre o estado menor, um estado mais eficiente. Planejamento e Fazenda são órgãos vitais para dar autonomia, receita do nosso dinheiro público. O que temos hoje é um descaso com a nossa Fazenda, secretário de Fazenda abandona o posto, dá uma desculpa esfarrapada, e as contas, e gestão e finanças do estamos sabemos como elas estão. Precisamos, então, não só nesta pasta, mas como em outras, tornar o nosso estado eficiente, menos estado e mais eficiência, atendendo você que precisa de um estado que se comporte de forma que melhore a sua vida, piauiense. É é isso que quero, 11 secretarias sem indicações políticas, com técnicos, é isso que quero, como registrei em cartório esse comprimo e podemos fazer isso. Deputados vão estar para isso que foram eleitos, na Assembleia, na Câmara Federal. Essa é uma realidade que irei fazer. Precisamos mudar o pensamento, precisamos mudar essa ideia de um Piauí com 69 secretarias e você pagando essa conta; precisamos ter eficiência. Torno a dizer isso porque o nosso estado não tem e a população é quem sofre com isso.
Amadeu Campos: Sobre as empresas que devem ser privatizadas, que “devem”?
Valter Alencar: Quanto a questão de um estado menor, mais eficiente, portanto. Nós vimos o caso da Rodoviária, nós vimos o caso da Agespisa, nós vimos o caso da nossa empresa de tecnologia, que deveria levar internet. É plano do atual governo desastroso e nunca aconteceu essa realidade. Empresas como essa, dentro de um estado enxuto, poderá levar a você aquilo que o estado tem obrigação, e eu farei isso. Hoje o que nós temos é uma empresa que foi, dentro de um modelo aí que é discutido, porque a questão da transparência não houve. A Agespisa, ao qual me refiro e respondo a você, Ananias, que não chega em nenhuma casa de piauiense uma conta de energia, de água, que é o caso da Agespisa, mais em conta, mais barata. Ao contrário, esse tipo de modelo que não se faz pensando naquilo que é para população, mas sim em acordos para se colocar empresas já carimbadas para atender interesses políticos, é o que tem tornado nosso Piauí uma realidade tão desastrosa, como exemplo da empresa de água que poderia estar incluída dentro dela.
Efrém Ribeiro: Dr., o senhor participou do Governo de Wellington Dias em algum momento?
Valter Alencar: Nós fomos convidados ainda no primeiro governo por esse governo para atuar como Procurador do Estado, cumprindo a lei, cumprindo a regularidade.
Efrém Ribeiro: A sua família ocupou um cargo importante em várias gestões da Agência de Tecnologias. Então eu pergunto, não dava tanto lá no Detran como na ATI, mudar o estado por dentro, ajudar esse governante com as ideias que o senhor teve? Porque a tecnologia muda toda uma gestão.
Valter Alencar: Correto. Eu vou lhe responder de forma dividida. A primeira resposta, eu não posso falar pelos outros mesmo sendo da minha própria família, quando estive no Detran, mostro na prática, porque nós não demos só planejar, Efrém, devemos executar. Hoje o convênio que fizemos enquanto procurador do estado, enquanto procurador-geral do Detran para formalizar o abuso que tem junto ao TRT, protegendo você que muitas vezes precisa receber o seu salário e não tem como receber isso, através das ações trabalhistas que hoje lhe protegem, você pode buscar através do convênio que realizei no Detran. Na questão da tecnologia, onde tive uma pessoa da minha família, como você abordou, essa é uma realidade que nós podemos dizer o seguinte, a tecnologia é verdadeiramente importante.
Hoje esse estado prometeu há 12 anos um cinturão digital nas empresas de tecnologia do estado, por todas as unidades de tecnologia do estado. Todo governo do estado, das escolas aos órgãos, não funciona. O que eu entendo e posso falar, ela esteve lá, foi uma irmã minha, há 8 anos atrás e executou um trabalho. É preciso dizer, todos nós, inclusive os eleitores que desde 2002 acreditam nesse governo, aí 2002, 2006, 2010 e 2014, esse governo que nós todos, muito acreditamos, é o governo que hoje não entrega nada. Nós cidadãos temos o papel, como os veículos de comunicação, como a imprensa, como você, Efrém, de mostrar a realidade do Piauí. Quando nós maquiamos a realidade, a população e o telespectador, ele compreende.