A confusão provocada por um cabo do Exército durante a prévia carnavalesca Banda Bandida, no Centro de Teresina e que deixou três pessoas feridas no último final de semana, resultou em um acordo entre as instituições de Segurança Pública, Forças Armadas e empresários de eventos na Capital.
O cabo Wanderson Lima Fonseca, do 2º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC), efetuou disparos e deixou três pessoas feridas durante a festa. O militar se apresentou no 1º DP e segue preso.
O encontro entre as autoridades de Segurança, ocorrido no Quartel da Polícia Militar, tratou principalmente sobre o acesso de policiais armados nas festas em Teresina.
A partir de agora o policial terá que apresentar a identidade funcional na porta do evento. No local também será disponibilizado um cofre para que a arma seja devidamente guardada e devolvida na saída da festa.
O comandante de Operações Especiais da PM, Alberto Meneses, explica como funcionará as novas regras. “Ficou estabelecido e divulgado que todas as polícias têm acesso em locais de diversão, seja em serviço ou de folga. Todos concordaram que o policial precisa se identificar para que se tenha um controle de quem entrou armado”, afirmou.
Segundo ele, haverá um cofre para que as armas sejam guardadas. “Ele [policial] não é obrigado a entregar, embora muitos policiais alegam que entram armados por não ter onde deixar a arma. Eles dizem que não querem deixar no veículo, nem em casa pelo risco. O policial vai ver se tem ou não essa conveniência para deixar a arma de fogo, uma vez que ele é responsável por aquela arma”, disse.
O comandante explica o que acontecerá caso o policial se negue a entregar a arma. “Se ele não quiser entregar, ele entra e será informado para segurança que ele está armado ali dentro. E, caso ele se comporte de maneira inconveniente, nós estaremos com policiamento lá fora para tentar prevenir ou reprimir”, acrescentou.