O presidente do Sindicato dos Policiais do Estado do Piauí, Constantino Júnior, esteve ao vivo no Programa Agora, expressando que a situação da Central de Flagrantes é muito delicada e dramática principalmente para os policiais civis que lá trabalham e tiram plantão.
“Além da superlotação dos presos da justiça que deveriam estar no sistema penitenciário, isso trás uma insegurança muito grande para os policiais plantonistas e também para a sociedade que sempre vai a central quando é vítima de uma ato delituoso”, disse Constantino Júnior.
Segundo ele, as condições estruturais da central não atendem mais as necessidades dos policiais.
“Nós temos em imagens a situação dos alojamentos dos policias tanto masculino como feminino, com ar condicionados queimados, colchões velhos e sujos e isso torna impossível se tirar um plantão com qualidade. O fluxo para quem trabalha na Central de Flagrantes é muito intenso, o policial vive com insegurança e a central precisa de uma atenção especial por parte da Delegacia Geral e Secretaria de Segurança”, declarou o presidente.
“Além da situação das dependências físicas, os menores de idade estão junto com os maiores e isso não pode acontecer. Os presos que estão na Central de Flagrantes que tinham que ser encaminhados para a penitenciária ainda estão lá, o que transforma a central de flagrantes em um caos”, disse.
Segundo Constantino Júnior, muitos protestos dos presos acontecem pela falta de estrutura e até mesmo de alimento.
O Delegado Geral, James Guerra, participou em ligação telefônica e afirmou que a situação da Central de Flagrantes está sob controle.
“Do meu conhecimento, a Central de Flagrante está em absoluta normalidade. Eu espero que o Ministério Público faça realmente uma visita na Central para fiscalizar a situação apontada pelo sindicato”, disse James Guerra.
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