Piauí Cap deveria ter passado R$ 1,8 milhões à entidade filantrópica

Piauí Cap deveria ter passado R$ 1,8 milhões à entidade filantrópica

O Lar da Esperança existe há 12 anos e fica localizado no Bairro Satélite, zona leste de Teresina. A entidade ajuda direta e indiretamente a cerca de 150 pessoas.

Por se tratar de uma entidade filantrópica, precisa constantemente de ajuda e doações de alimentos, materiais de limpeza e medicamentos.

O Lar também precisa de reforma urgentes, pois apresenta paredes rachadas, lâmpadas queimadas e portas que precisam ser trocadas.

“As pessoas nunca lembram que além da alimentação, nós temos outras despesas como toda a parte de manutenção com torneiras, lâmpadas e outros. Quase todos os meses temos que fazer manutenção disso tudo”, disse Graça Cordeiro, coordenadora do Lar da Esperança.

O Lar da Esperança e mais cinco entidades recebiam ajuda do Piauí Cap, o bingo que recentemente foi alvo de fiscalização da Polícia Federal e fechou. Um dos resultados da investigação, é que o bingo não distribuía metade do que recebia com essas entidades, o que era noticiado pelos empreendedores do mesmo.

O Lar da Esperança recebia R$ 2 mil reais do Piauí Cap mensalmente.

“Nunca tive a curiosidade de ir atrás para saber e quem, sabia nunca chegou até nós para alertar. Então eu acho que todos nós fomos vítimas dessa fraude, é uma pena”, declarou Graça Cordeiro.

Em números acumulados o Lar da Esperança deveria ter recebido R$ 1,8 milhões do título de capitalização, ou seja, o repasse deveria ter sido 25 vezes maior do que foi realizado. Esse dinheiro teria ajudado em muito a entidade que se mantém da venda de material reciclado e de doações.




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