A CNT/MDA divulgou na manhã desta terça-feira uma pesquisa realizada após a repercussão da delação do ex-ministro Antonio Palocci à Justiça. No total foram mais de 2 mil pessoas ouvidas em todas as regiões do país, mostrando dois cenários. Além dos dois cenários com o desempenho dos pré-candidatos à presidência, um outro cenário apontava a rejeição.
Para a jornalista Samantha Cavalca, o PSDB perdeu muito espaço em todos os cenários, inclusive, ainda cogita-se a saída de João Dória, prefeito de São Paulo, do partido. "Existe um desgaste no ninho tucano. Aécio com tudo o que fez, conseguiu puxar o PSDB para uma colocação ruim em todos os cenários, principalmente na rejeição.
Ananias Ribeiro disse que Lula está bem na pesquisa. "O eleitorado fiel a Lula vê as acusações como mais uma razão para apoiá-lo", falou Ananias. Já Arimatea Carvalho, expressou a sua preocupação com os altos índices de rejeição. "Estamos em um ano pré-eleitoral e o que se vê é uma rejeição de mais de 50% nos pré-candidatos. Mostra que o povo não acredita mais na política e está sem esperança", disse.
A CNT mostra que Fernando Haddad, Jacques Wagner e Ciro Gomes são os nomes citados na pesquisa. Haddad e Jacques são considerados por Lula , os nomes de verdade para sucedê-lo. Já Ciro Gomes recebe muitos votos por causa da esquerda. Segundo Ananias Ribeiro, os 62,8% dos que dizem que não vão votar em ninguém, irão se definir quando Lula se pronunciar.
Ananias Ribeiro destacou ainda um duelo entre o Sindserm e a Prefeitura de Teresina. Na semana passada, uma professora foi agredida por um aluno quando tentou separar uma briga. O ocorrido revela um problema na estrutura da educação. Conflitos de alunos na escola, é um problema que vem da família, mas os professores não recebem estrutura da SEMEC para ajudar a combater o problema.
No Congresso, repercute entre os deputados a defesa pelo movimento LGBT. Uma liminar que permite que psicólogos ofereçam a cura gay para homossexuais foi expedida pelo juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal Waldemar Cláudio de Carvalho. O deputado federal Marco Feliciano, conversou com Samantha Cavalca e afirmou: "Não existe cura para aquilo que não é doença. Homossexualismo não é doença e psicólogo não é médico", falou.