O deputado federal do PMDB, Marcelo Castro, esteve no Programa Agora nesta sexta-feira(5). Os assuntos abordados foram: a PEC proposta por ele para a unificação das eleições, reforma trabalhista e a reforma da Previdência. Sobre a PEC, Marcelo informou que foi uma proposta sua no ano de 2003. É necessário conseguir assinaturas e encaminhar para a Comissão de Constituição e Justiça, para a admissibilidade.
Marcelo esclareceu que não há possibilidade de não acontecer eleições em 2018: "A chance é zero de não ter eleição no ano que vem. Prorrogar mandato é inconstitucional e a minha PEC não propõe isso. Com que cara o Congresso vai pedir isso? Existem propostas para o futuro, como por exemplo, o fim dos cargos de vice-prefeito, vice-governador e vice-presidente", disse.
Sobre a reforma trabalhista, Marcelo votou a favor e desafia qualquer pessoa a apontar um direito do trabalhador que tenha sido lesado com a proposta de reforma. "O problema são os sindicalistas, que eram acostumados a enganar trabalhadores. Por isso fazem campanha negativa por causa do imposto sindical. Sindicato tem que mostrar serviço, daí então, o trabalhador reconhece se vale a pena ou não contribuir". O trabalhador não teve direitos excluídos com essa reforma trabalhista", falou Castro.
Com relação à reforma da Previdência, o deputado reconhece que é necessária para o país, mas vota contra e disse o motivo. " Essa reforma é necessária para todos os países do mundo. Eu voto contra por que o governo não tem sido leal com os trabalhadores. Me preocupa muito a questão do trabalhador rural. Como ele vai contribuir com anos de seca que se arrastam? Proponho a retirada desse ponto da reforma", finalizou.