“Para todas as árvores retiradas haverá uma recompensação ambiental”, diz secretário estadual de transporte

“Para todas as árvores retiradas haverá uma recompensação ambiental”, diz secretário estadual de transporte

Na madrugada do último domingo (11/10) foi realizada a retirada de  árvores do canteiro central da Avenida Frei Serafim para construção dos acesso  da Ponte do Meio da JK. A retirada, no entanto, causou polêmica dentre os ambientalistas que defendem a importância das plantas para o bem-estar da cidade.

O ambientalista José de Ribamar defende a permanência do verde e critica a execução da obra.“Teresina é uma cidade que precisa de sua área verde. Vivemos em um local onde a cada dia que passa a temperatura aumenta. Portanto, elas exercem papel importante na qualidade ambiental, contribuindo para diminuição da temperatura e devem ser mantidas. A reposição deve ocorrer em uma zona próxima da li, e não o contrário, pois não representa uma reposição", disse.

Augusto Basílio, Engenheiro da Secretaria de Planejamento de Teresina, diz que a retirada das árvores era necessária para dar continuidade as obras.

“Havia, necessariamente, a importância de tirar essas árvores para fazer a concordância da Frei Sarafim com essa nova ponte que foi feita. Nós acreditamos que irá melhorar o fluxo de veículos. Hoje nós temas duas faixas as no sentido Centro/Leste e no novo projeto serão três, então iremos aumentar a capacidade em 50%. Ela irá funcionar para o transporte público de Teresina, através de BRTs, com embarque do lado esquerdo. Esse corredor, formado pela Frei Sarafim e João XXIII, será um dos corredores mais importantes de nossa cidade. Quando estiver todo terminado, será um exemplo a nível nacional. Os canteiros centrais terão local para embarque. As árvores que ficam ali atrás foram retiradas por necessidade, mas nem todas serão retiradas”, afirmou.

Das 15 árvores retiradas, 5 já foram replantadas próximas do canteiro da Avenida João XXIII. O secretário estadual de Transporte, Guilhermano Pires, durante entrevista ao vivo para o programa Agora, da Rede Meio Norte, explicou que a retirada ocorreu dentro da lei e com aval da Secretaria de Meio Ambiente.

“Na verdade, a partir desse final de semana nós tivemos o início efetivo das obras. As árvores retiradas em sua grande maioria eram antigas e enfestadas por pragas. Além disso, muitas já estavam com risco de tombamento, já que foram plantadas ao lado do concreto, sem ter como se expandir. Essas árvores foram retiradas e aquelas que puderam ser replanadas foram recolocadas. Esperamos que com essa primeira etapa consigamos acabar a obra em cinco meses, como era previsto no cronograma inicial, liberando primeiro a Ponde do Meio, depois resolvendo a questão do alargamento da Ponte JK no sentido Centro/Leste e voltar para a Ponte do Meio para terminar as obras do canteiro”, afirma.

“A primeira parte é o preenchimento dessa trincheira, com coordenação de drenagem e desvio para a Ponte do Meio. Em seguida, devolvemos para Ponte JK e terminados a Ponte do Meio. Para todas as árvores que foram retiradas haverá compensação ambiental. A construtora que ganhou a licitação da obra ficará obrigada ao replantio de pelo menos 49 árvores, se possível nas proximidades da ponte”, afirmou.

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