Pais de crianças com microcefalia usam o amor contra o preconceito

Pais de crianças com microcefalia usam o amor contra o preconceito

Uma da consequências da zika, doença transmitida pelo Aedes Aegypti, a microcefalia já fez milhares de vitimas no Brasil. No Piauí, são 138 casos  notificados. Para a saúde, o desafio é da assistência a essa geração de crianças. Para os pais, conviver com a anomalia é um  aprendizado. O Programa Agora mostra que o amor dos pais pode ser a arma contra o preconceito.

Leiydiane Nascimento teve uma filha com microcefalia e tem se dedicado intensamente a rotina de mãe. A comerciária já decidiu que ao fim da licença maternidade, vai pedir demissão para continuar acompanhando o desenvolvimento da filha. Ela precisará de cuidado de vários especialistas, por conta da microcefalia.

Lívia Emanuely é a primeira filha de Leydiane. Aos três meses de gestação, a gestante pegou o vírus zika, com seis meses o diagnóstico médico apontou que a pequena teria microcefalia. “quando recebemos a notícia não reagimos muito bem ao saber que nossa filha não iria nascer perfeita. Mas depois conversamos com a médica e aceitamos que Deus sabe o que faz, e depois que ela nasceu, dia 21 de dezembro, ficou tudo mais fácil”, disse Leydiane.

Emanuely é um nome que significa presente de Deus. A pequena foi recebida com muito carinho. Os dias de apreensão ainda vão acompanhar a família por muito tempo. A mãe afirma que tem medo do preconceito no futuro, mas agradece pela filha. “O amor que temos é muito grande, pessoas vem aqui ver ela, como uma pessoa normal, eu tenho muito amor por ela e trato com muita paciência”, disse a mãe.

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