Floriano, Picos, Parnaíba e Teresina são os poucos dos 224 municípios do Estado do Piauí que contam com quartel do Corpo de Bombeiros. As equipes de Floriano e Picos, por exemplo, são responsáveis pelo socorro a alguns municípios situados a mais de 500 quilômetros de distância.
Quando o Corpo de Bombeiros chega ao local do incêndio, grande parte dos objetos já estão destruídos. “Em quase todas as ocorrências, o prejuízo os danos materiais são enormes”, afirmou o capitão Anderson Pereira.
Um exemplo foi uma ocorrência no município de Piripiri, cidade com 61 mil habitantes. Recentemente, um incêndio destruiu uma casa em um bairro afastado. Nele, uma mulher, identificada por Maria dos Remédios, 40, morreu carbonizada. Ela era doente e morava sozinha.
Os vizinhos tentaram apagar o fogo. “O bombeiro foi o meu filho que pegou a mangueira e estava por cima aguando, apagando”, afirmou Francisca dos Remédios, vizinha.
O promotor de Justiça Nivaldo Ribeiro considera que há falta de investimentos para melhoria da corporação. “Infelizmente, os administradores não querem ver a situação da comunidade.”
De acordo com a major Najra, da assessoria do Corpo de Bombeiros, normalmente a demora acontece pelo aumento considerável dos focos de incêndio. “A dificuldade aumenta por causa dos focos de incêndios no estado. Em qualquer lugar no país há essa dificuldade! É humanamente impossível atendermos todas as ocorrências. A gente faz uma triagem para atendermos todas as de maior risco. Tendo como é que atendemos aos demais chamados.”
Quanto à plataforma mecânica, ela assegura que o Corpo de Bombeiros de Teresina está preparado para qualquer situação. “Nós estamos preparados para atender a qualquer ocorrência em prédios de qualquer altura em Teresina. Os bombeiros só aprovam a construção de prédios se eles atenderem aos requisitos, caso contrário, o prédio não é aprovado na sua construção, pois um prédio só pode ser liberado para construção depois de autorizado pelo bombeiro.”