“Mulher corajosa que toma decisões pensando no Brasil”, diz Wellington Dias sobre Dilma

“Mulher corajosa que toma decisões pensando no Brasil”, diz Wellington Dias sobre Dilma

O governador Wellington Dias, ao lado da jornalista Samanta Cavalca, participou ao vivo do jornal Agora, da Rede Meio Norte, para falar sobre sua viagem aos Estados Unidos, reajuste fiscal e elogiou as medidas tomadas pela presidente Dilma Rousseff.

“Eu, como todos sabem aí no Piauí, estava em viagem aos Estados Unidos e atendendo a um convite da nossa querida governadora em exercício Margarete Coelho, decidimos participar juntos desse encontro com a presidente Dilma Rousseff. Nós trabalhamos essa paula juntos no Fórum dos Governadores que resultou na Carta Acreditamos no Brasil e nesse pedido de reunião dos governadores com a presidente. Vamos discutir o pacto federativo, tratando de medias para o crescimento do Brasil, inclusive medidas em que os estados possam participar junto com os municípios e com o governo federal. Além disso, tratar da aprovação das medidas que faltam junto ao Congresso Nacional, não só do reajuste fiscal, como também medidas como esse entediamento que fizemos e não foi fácil a partir do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para regulamentação da polícia do ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços), que garante uma perspectiva importante para o crescimento do Brasil com novos empreendimentos”, explica o governador.

Wellington Dias elogiou as medidas tomadas pela presidenteDilma

“A situação desafiadora do Brasil é igual a de alguém que enfrenta um problema de saúde: ninguém gosta de tomar remédio ou fazer cirurgia, mas quando é necessário tem que fazer e faz. O fato é que o Brasil precisa de medidas realmente duras, avançadas, sérias e de forma corajosa. É exatamente isso que vejo na presidente Dilma: essa coragem de tomar decisões e medidas que, no primeiro momento não são compreendidas, mas eu tenho convicção que darão resultados. Qual o resultado que se espera? O país voltar crescer, voltar gerar emprego, ter capacidade de investimento, garantir a continuidade de obras e realização de novos programas. Eu acho que essa é a essência. Aliás, é isso que estamos buscando nesse encontro de hoje. Vamos trabalhar integrados para garantir o crescimento do Brasil”, acrescenta.

Desaprovação do governo Dilma

“Ela acaba de ser eleita presidenta e toma decisões pensando no Brasil, medidas que poderiam ter sidos tomadas anteriormente em outros governos e que não foram tomadas. Ela, como mulher corajosa, tomou. Uma mulher corajosa que toma decisões difíceis pensado no Brasil. Eu acho que dando resultados, a mesma opinião pública que neste instante por razões diversas têm um desgaste, lá na frente recupera. Eu já vivi momentos duros na minha vida, que não foram fáceis, mas que a população apoiou. Eu comemoro neste instante. Lideres de diferentes partidos do Brasil inteiro, de amplos setores, estão compreendendo que é hora de pensar no país, fazer o dever de casa e retomar o crescimento que o Brasil está precisando. É hora de serenidade”, afirmou.

Pacto Federativo

“O Brasil já teve a provação de várias medidas no primeiro semestre. Aliás, medidas que não foram fáceis e fora m aprovadas. Acredito que agora é completar, claro que o Congresso sempre aprimora a partir do debate. Eu estou confiante. Esse somatório de esforços dos governadores da bancada federal de cada Estado. Enfim, a própria sociedade compreende cada vez mais que são medidas dolorosas, duras, mas que são necessárias”, destacou.

A vice-governadora Margarete Coelho, que também participou da reunião, também falou ao vivo e comentou as medidas tomadas pela presidente Dilma.

“As cobranças para as mulheres são sempre no superlativo. A mulher não pode ser boa, ela tem que ser excelente. Se a mulher endurece, é porque é durona ou mal amada. Se é flexível, é porque não dará conta. Está no imaginário da maioria: as mulheres não vão dar conta. Dar conta sim. Ela não está pensando nela ou em sua popularidade, mas no Brasil. É assim que precisa agir uma estadista. Se estamos precisando de medidas duras, ela corajosamente está tomando. Agora, que todos estranham quando veem uma mulher tomando decisões políticas, isso é verdade. Eu fui cobrada recentemente pelos jardins do Palácio de Karnak e pela cor do mármore, ou seja, estamos sempre ligadas ao trabalho doméstico. Ver uma mulher, em um espaço público sempre comandado por homens, é muito difícil, inclusive para nós mulheres”, afirmou.

Tópicos
SEÇÕES