A modelo Kayra Nascimento, juntamente com outras três modelos, ingressaram com uma representação no Ministério Público pedindo para que seja apurado o crime de injúria racial, bem como a lisura do concurso Miss Piauí 2016.
Em setembro, foi vazado um áudio em que um dos organizadores do evento se refere à modelo como “negrinha” e oferece vantagens a outras candidatas.
Kayra Nascimento afirma que a ação foi motivada para que outras garotas que venham a passar pelo que ela passou se sintam incentivadas a tomarem as mesmas medidas.
“Eu venho recorrer aos meus direitos e apoiar as meninas que vieram a ficar ocultas em concursos como esses e mostrar que concursos como o Miss Piauí 2016 há indícios que tenha acontecido a fraude, a venda da coroa”, afirmou.
A advogada que representa as modelos, Lais Marques, destaca que a ação visa esclarecer se houve lisura no processo de escolha da Miss Piauí 2016.
"O que nós pretendemos é que seja esclarecido o processo de Miss Piauí, para evitar a frustração de outras meninas assim como já houve a delas. Nós não queremos punir ninguém, culpar ninguém, queremos é que seja esclarecida a lisura do concurso”, afirmou a advogada.