Repercutiu muito a ação de manifestantes no aeroporto de Teresina em protesto contra o deputado federal Marcelo Castro. O deputado conversou com a correspondente da Rede Meio Norte em Brasília, Samantha Cavalca, e falou que estava indignado com tudo que aconteceu.
" Protestar tudo bem. Agressão eu não concordo. Houveram excessos. Fui um deputado que sempre me esforcei muito. Vaiar tudo bem, mas partir para agressão jamais. Eu tive dificuldades para ultrapassar. Me chamavam de golpista e que eu não iria conseguir pegar o avião. Como eu posso ser golpista se votei contra o afastamento de Dilma, que eles chamam isso de golpe. Para me livrar, recebi a ajuda de um assessor do deputado Júlio César. Me empurraram covardemente e bateram com uma faixa em minhas costas. Eu ainda me virei para rebater, mas tomei consciência do que estava fazendo e me controlei", disse Marcelo.
Sobre uma possível aliança do PMDB com o PT no Piauí, Marcelo disse que as declarações de Michel Temer não o surpreenderam. "É Tradição no PMDB. O partido sempre foi tolerante às decisões tomadas nos Estados e o que o presidente falou não me surpreendeu", destacou.
Samantha também conversou com o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, que falou sobre o andamento da Operação Lava Jato e que vai ajudar o governo na votação a favor da reforma da previdência. "A Lava Jato é um patrimônio nacional. O governo apoia a operação por que entende que as coisas devem ser passadas a limpo para alavancar o país no rumo do crescimento. Sobre a votação da reforma da previdência, se for necessário peço licença para participar da votação como deputado federal", disse Osmar.