Mãe e filha são suspeitas de aplicar golpe de R$ 300 mil em THE

Mãe e filha são suspeitas de aplicar golpe de R$ 300 mil em THE

A Policia Civil do Piauí abriu inquérito para investigar uma loja virtual de nome Chez Gaby,  administrada por mãe e filha, Teresinha Coelho e Ana Gabriela Coelho Lima, acusada de aplicar golpes de R$ 300 mil através da venda de produtos importados dos Estados Unidos. Segundo a polícia, mais de 100 pessoas teriam sido lesadas. 

As duas vendiam os produtos importados em um perfil no Instagram. A filha, Ana Gabriela Coelho Lima, estaria nos EUA. Algumas clientes contam que desde o ano passado a dupla passou a receber o dinheiro das encomendas, mas sem entregar os produtos solicitados. 

“No dia 28 de novembro, eu fiz a encomenda e efetuei o depósito na conta que ela [Ana Gabriela] demandou, que seria a conta da mãe dela, a Dona Teresinha. Eu queria dar como presente no Natal, e queria que a mercadoria chegasse antes, então pedi que ela me devolvesse, o que não aconteceu”, relatou uma das vítimas. 

O MP reuniu as 100 vítimas para conseguir mais informações sobre os golpes que teriam sido aplicados. Um levantamento parcial aponta que as duas teriam lucrado mais de R$ 300 mil em depósitos feitos para produtos nunca entregues. 

Em uma conversa em um aplicativo de mensagens, uma das vítimas diz que não quer mais fazer pedido de encomendas e pede ressarcimento de R$ 9.300. Gabriela responde que ‘não tem mais forças para lutar’ e pede para que ela [vítima] faça que achar melhor. 

Fotos postadas em redes sociais mostram que Ana Gabriela está nos Estados Unidos. “A gente ver nas redes sociais que ela [Ana Gabriela] está na Califórnia curtindo a vida e em lugares de alto padrão, como se nada tivesse acontecido”, acrescentou a vítima. 

O pedido de prisão pelo crime de estelionato  está sendo avaliado pela Central de Inquéritos. Inclusive as duas podem responder pelos 100 crimes de estelionato. O pedido foi enviado há mais de 20 dias. O MP pediu ainda a inclusão do nome das duas na Interpol-Polícia Internacional, conforme conta Micheline Serejo, promotora da 53º promotoria. 

“Nós também fizemos o pedido de inclusão do nome da mãe e da ilha, responsáveis pela loja, no cadastro da Interpol-Polícia Internacional, para trazê-las ao país para que sejam responsabilizadas pelo crime de estelionato”, afirmou  Micheline Serejo. 

Enquanto isso, as vítimas esperam que a Justiça seja feita, assim como o ressarcimento do dinheiro. “Esperamos que a Justiça seja feita”, disse uma mulher. “Pra mim a  Justiça será feita quando ela for de fato presa”, disse uma outra. 

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