Mãe é presa após morte de bêbe em hospital da zona Sul de Teresina

Mãe é presa após morte de bêbe em hospital da zona Sul de Teresina

Um bebê, de nome Ana Clara, morreu no hospital do Promorar no último domingo, 19, com sinais de maus tratos. Uma médica denuncia a mãe, que acabou sendo presa. A equipe médica confirma que houve também negligência da mãe, mas a família garante que ela é inocente.

A acusada, que não teve o seu nome revelado, foi denunciada por uma médica do Samu, está presa e não pôde participar do velório da própria filha após as acusações de agressões e negligência.  A equipe médica reafirma que a mãe não tomou as providências necessárias.

Uma hora depois a denúncia a acusada foi levada para o 4º Distrito Policial, onde continua presa. O velório de Ana Clara, de 1 ano e 1 mês, aconteceu na manhã desta segunda-feira, 20, na zona sul de Teresina.  Um advogado tenta soltá-la por meio de um Habeas Corpus.

A família e os amigos acreditam na inocência da Mãe. “Só o resultado da perícia é que vai revelar. Ela medicava a menina direitinho, pois tudo foi negligência médica. Se ela tinha uma mancha roxa no corpo da criança, foi uma queda que a neném pegou. A mãe seria incapaz de fazer uma coisa dessas.”, afirmou uma amiga do bebê identificada por Alexandra Teles.

O pai, André dos Santos, lamenta o fato de sua esposa não acompanhar o velório da filha. “Com certeza está havendo uma grande injustiça. Eu queria que ela viesse pelo menos para ver a nossa  filha antes do sepultamento”

O avô confirma o descaso e garante que a inocência da mãe. “O pessoal está tendo ela como um monstro. Eles tinham que fazer um exame. O médico foi quem matou a criança!”,

A mãe se apresentou espontaneamente e ficou detida no 4º Distrito. A produção do programa Agora não conseguiu falar com a médica, mas o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) não afirmou que houve queixa ou sequer denúncia.

O advogado Nazareno Thé estranhou a prisão da acusada. “Ninguém pode ser preso  a não ser em situações previstas por lei. Eu não consegui compreender a prisão dessa senhora! Flagrante não deve ter sido. Creio que não está correto esse posicionamento em prender essa senhora! Não interessa o objeto da situação! Todos temos que ter uma segurança jurídica!”


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