O pré-candidato ao governo do Estado pelo PSDB, Luciano Nunes, reafirmou que segue firme em sua pré-campanha. O tucano negou rumores de formar uma candidatura única das oposições, alegando que não lhe foi apresentada nenhuma proposta para abrir mão de sua candidatura.
“Da minha parte eu mantenho minha posição, eu fui convidado no início do ano para ser candidato ao governo e tenho cumprido meu papel percorrendo o Piauí, levando o meu nome com mensagem nova, com mensagem de mudança e reconstrução do nosso Piauí. Essa minha pré-candidatura, ela não me pertence mais, então ela já pertence a muitos piauienses que acreditam nela e num estado melhor, mais bem governado”, disse.
Questionado sobre qual nome vai ocupar a vaga de vice, Luciano foi enfático: “Não é o momento. Nós decidimos que estrategicamente é melhor deixar para o final do mês de julho, início de agosto e já perto das convenções. Essa é uma decisão coletiva, que foi acordada com todos os nossos partidos aliados e o melhor momento para tratar disso é justamente próximo das convenções”.
O vereador Edilberto Borges (PT), o Dudu, alfinetou o deputado Assis Carvalho, presidente do partido no Piauí. De acordo com o vereador, cada um deve cuidar do próprio quintal, se referindo às articulações para estas eleições.
“Eu não quero aqui me meter ou dizer que o deputado Assis [Carvalho] está errado ou certo. Eu estou dizendo que a gente cuida do nosso quintal, e cabe ao PT cuidar da estratégia dele, seja o deputado Assis que preside o nosso partido, que é um colegiado, seja quem for. Cabe a nós discutir as nossas estratégias, mas não cabe ao PT se meter ou meter a vassoura no quintal dos outros; nós temos que cuidar do nosso terreiro. Eu tenho dito sempre: nem o PT vai se meter com as estratégias dos outros partidos, e nem os outros vão se meter com as estratégias do PT. Cabe aos outros partidos definirem os pontos e nós os nossoS. O que foi dito para o governador é que o PT confia nele. Se algum pré-candidato ou alguma pessoa dizer o contrário, não vai estar falando a verdade, porque o que ficou decidido na reunião da Executiva com os pré-candidatos e com o governador foi isso: o PT pleiteia a reeleição da senadora Regina Sousa; a reeleição do governador, que é a prioridade e a chapa pura”, afirmou.
O deputado federal Fábio Abreu (PRB) tenta intervir junto ao Itamaraty para trazer de volta ao Brasil uma jovem piauiense identificada como Maria dos Remédios, que está em Roma, na Itália. Segundo o deputado, a jovem não possui condições financeiras para retornar ao país.
“Nós tivemos informações de que essa jovem está em situação de dificuldades em Roma e perto de vencer a autorização de permanência dela na Itália. Isso está nos preocupando porque esse vencimento será agora dia 24, por isso a gente está indo imediatamente ao Itamaraty para que a Embaixada Brasileira em Roma possa realmente intervir para que a gente consiga trazer de volta essa piauiense natural de Teresina e que está aí nessa situação e poderá passar a uma situação de irregularidade, podendo inclusive a ter a situação se agravando", comentou.
Deputado explica que a piauiense estaria sem dinheiro até para se alimentar. “Nos estamos buscando junto ao Itamaraty a intervenção, até mesmo porque a maior dificuldade dela é a questão financeira. Há, inclusive, informações de necessidades básicas de alimentação e o principal, a passagem de retorno e os tramites burocráticos que agora terão auxilio através do Itamaraty", disse.
"Agora de tarde nós vamos estar procurando solucionar esse problema com essa piauiense”, acrescentou.
Fábio Abreu também comentou sobre uma foto em que aparece ao lado da advogada Ravenna Castro, presidente do PMN, e do Coronel Carlos Augusto, pré-candidato a deputado estadual.
“Com relação ao coronel Carlos Augusto, ele tem convite expresso claro pro parte do governador para ingressar no PT. O que acontece é, como ele está indo em primeira candidatura, entende que numa situação de um partido menor seria possível também essa eleição dele. Com essa votação dos partidos, passam outras alternativas. O objetivo dele era o PMN ou PHS, mas eu acredito que ainda haverá oportunidade. O coronel se encaixa perfeitamente nesse grupo pequeno dos candidatos que possam vir realmente a ser eleito, mas com votação não tão expressiva como em grandes partidos”, disse.