O tenente-coronel John Feitosa, diretor de Comunicação Social da Polícia Militar do Piauí, em entrevista no Agora da Rede Meio Norte na tarde desta quarta-feira (01), falou sobre a situação do capitão da Polícia Militar Allisson Watson, preso ontem acusado de matar a namorada, a estudante de direito Camilla Abreu, encontrada morta e que estava desaparecida desde o dia 25.
“A Polícia Militar do Piauí acompanhou todo o desenrolar dessa apuração, vem coletando informações através de sua Corregedoria e por ordem co comandante-geral da PM, Coronel Carlos Augusto. É bom que se esclareça que as condutas imputadas ao oficial tratam-se, em tese, de crime de natureza comum, razão pela qual uma vez concluído esse inquérito da Delegacia de Homicídios, certamente ele irá para Vara Criminal competente. Do ponto de vista legal, a PM irá adotar as providências indicadas”, afirmou.
Questionado sobre a expulsão do capitão, ele afirmou: “Nós não faremos manifestação sobre quais providências ou que providências serão tomadas em relação a esse processo administrativo disciplinar, inclusive para que não reste qualquer tipo de problema futuro, nós vamos aguardar a manifestação de todo o processo, o posicionamento da Comissão Processante, para que, de forma tranquila, sem atropelar a lei, sem atropelar os fatos e com as provas corrigidas nesse processo administrativo disciplinar, a Polícia Militar irá adotar a medida mais acertada que esse caso requer”.
O capitão foi preso e se encontra em um presídio militar localizado no bairro Ilhotas, zona Sul. Ele foi colocado em uma cela comum e está incomunicável. Na tarde desta terça-feira (31/10), o corpo da estudante Camilla Abreu foi encontrado na região do Povoado Mucuim, após o posto da Polícia Rodoviária Federal, na BR-343, na zona rural de Teresina, já em estado de decomposição.