Nesta quinta-feira (10), o presidente nacional do Sesi, João Henrique Sousa, esteve no Jornal Agora e reafirmou o desejo de ser candidato a governador do Piauí nas eleições de 2018, mesmo que por outro partido, que não o PMDB. O ex-ministro rebateu as críticas de membros do PMDB, que afirmam que ele não estaria bem posicionado nas pesquisas de intenção de voto.
"Eu só disputei, até hoje, três eleições e ganhei todas as três. O povo me elegeu nas três eleições que eu disputei quando diziam que eu só tinha 3% de intenção de voto, agora baixaram para 1%. Deixei de ser deputado porque entendi que era melhor para o Ministério dos Transportes e melhorar as rodovias do meu estado. O cenário irá mudar, o de hoje certamente não será o de março. Eu já vi eleição aqui no Piauí em que o candidato um ano antes não era nem candidato”, afirmou.
Ainda segundo o ex-deputado federal, o Partido dos Trabalhadores não irá apoiar os candidatos do PMDB em 2018, já que planeja aumentar sua bancada na Assembleia Legislativa nas eleições de 2018. Para João Henrique, não há conforto para o PMDB no governo.
"Eles que entendem que hoje há conforto no governo, não sei como isto vai estar quando chegar a eleição. É preciso que fique claro que o governo do PT não vai votar em candidato do PMDB, o PT está se preparando para lançar 30 candidatos a deputados estaduais e massacrá-los. A eleição não é mais proporcional, não é preciso fazer coligação com outros partidos, a eleição vai ser majoritária, vão ser eleitos os 30 mais votados. Quem tiver mais votos independe de partido ou coligação”, destacou.
João Henrique Sousa afirmou que irá requerer que o partido realize uma convenção para definir seus rumos no Piauí em 2018 e ressaltou que pode sair do PMDB caso não obtenha o aval para ser candidato a governador pela sigla.
"Eu vou requerer, agora em setembro, que nós façamos esta convenção extraordinária no mês de janeiro para definir a posição do PMDB. Se eu perder a convenção, vou resolver a vida, mas, deverei ser candidato a governador, não tenho alternativa. Tenho recebido as maiores manifestações por onde tenho andado, tenho coragem de disputar, estou saindo de minha posição de conforto porque não aceito que meu estado entre nesse processo de desestruturalização que está entrando”, finalizou.